O Pix, sistema de pagamento instantâneo , chegou ao Brasil em novembro de 2020 para revolucionar as transações bancárias no país. Nas vésperas de completar dois anos, mais de 26 bilhões de transferências foram feitas com a ferramenta.
De acordo com a Febraban (Federação Brasileira de Bancos), de 16 de novembro de 2020 até 30 de setembro de 2022, os valores transacionados por este sistema chegaram a R$ 12,9 trilhões.
Números divulgados em um levantamento da federação dos bancos indicam que já no primeiro mês de funcionamento o Pix ultrapassou as transações feitas com DOC (Documento de Crédito). A quantidade de transferências via TED (Transferência Eletrônica Disponível) foi superada pelo Pix em janeiro de 2021.
Em março foi a vez do novo sistema de pagamentos ultrapassar as transações via boleto e, em maio, o Pix superou a soma de todos os outros tipos de movimentações bancárias.
No que diz respeito aos cartões, o Pix ultrapassou as operações de débito em janeiro deste ano, e no mês de fevereiro foi a vez de passar na frente das transações com cartões de crédito, quando se tornou o meio de pagamento mais utilizado no Brasil.
“As transações feitas com o Pix continuam em ascensão, revelando a grande aceitação popular do novo meio de pagamento, que trouxe conveniência e facilidades para os clientes em suas transações financeiras do cotidiano. Nos últimos 12 meses, registramos um aumento de 94% das operações com a ferramenta”, ressaltou Isaac Sidney, presidente da Febraban.
O executivo da federação também destaca que o Pix é uma “ferramenta fundamental” para impulsionar a inclusão financeira no Brasil. Ele também pontua que o sistema favorece a redução de custos relacionados ao transporte de cédulas físicas.
Uma outra estatística interessante que aparece nos dados da Febraban mostra que, no mês de setembro, 43% dos usuários de Pix estavam na região Sudeste, 26% no Nordeste, 12% no Sul, 10% no Norte e 9% no Centro-Oeste.
Desde novembro de 2020 foram cadastradas mais de 523 milhões de chaves. As chaves aleatórias somam 213,9 milhões, seguidas das chaves por CPF (114,2 milhões), celular (108,3 milhões), e-mail (77,5 milhões).
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Fonte: IG ECONOMIA