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Entre as que declararam ter muito interesse, 29,9% têm entre 45 e 54 anos de idade. As moradoras da região Sudeste são as mais interessadas, com 24,4%. Já as mulheres do Centro-Oeste e Sul do país são pouco interessadas pelo tema.
Apesar de serem as mulheres na faixa etária de 45 a 54 anos as que mais gostam de futebol, são as mais jovens, entre 18 e 34 anos, que frequentam os estádios. Segundo a YouGov, 18,8% das entrevistadas foram acompanhar algum jogo no estádio nos últimos seis meses.
As nulheres do Nordeste e do Norte do Brasil se destacam por terem ido a algum jogo presencialmente no último ano. Já as que acompanham os jogos semanalmente na televisão são as mulheres de 45 a 54 anos, que correspondem a 30,8%.
Para David Eastman, diretor-geral e comercial da YouGov América Latina, a intenção da pesquisa é captar o maior número de mulheres de todas as idades e partes do país para mostrar a realidade vivenciada pelo grupo durante a exibição dos jogos tradicionais de futebol e da Copa do Mundo.
“Queríamos entender o comportamento desse perfil no nicho do futebol brasileiro, e tivemos uma surpresa agradável, uma vez que todos sabem que os homens são o público mais forte para esse esporte, mas as mulheres também são ativas nos estádios, nas compras de camisas de time e também atentas às escalações”, comenta.
Compras de produtos da Copa
As mulheres mais novas, entre 18 e 34 anos são as que mais compram camisas de time, com 23,8%. Porém a compra recente da camisa da Seleção Brasileira não foi destaque em nenhum grupo feminino. Já as mulheres na faixa entre 45 e 54 anos são as que compram produtos especialmente criados para a Copa do Mundo.
Para assistir aos jogos do Brasil, 54,4% das mulheres mais novas desejam ver os jogos fora de casa. Já as mais velhas (84%) preferem ver as partidas em casa. E segundo o levantamento, somando as que acreditam e as que acreditam fortemente, mais de 80% esperam a vitória do Brasil na Copa.
Perguntadas sobre a influência para gostar de futebol, as mulheres entre 18 e 24 anos apontaram os pais como responsáveis. No geral, pais e cônjuges dividem a tarefa de ser os grandes influenciadores pela paixão pelo esporte.
A pesquisa foi realizada entre os dias 10 e 15 de novembro, com uma amostra de mil pessoas.