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A recente descoberta da cantora Anitta de estar contaminada com Epstein-Barr (VEB), trouxe de volta a preocupação de que o vírus pode ser causador de esclerose múltipla. A doença é identificada como autoimune porque o vírus faz com que as células de defesa do organismo ataquem o sistema nervoso central. Esse ataque pode causar lesões cerebrais e medulares.
O VEB pode atingir de 80% a 95% dos adultos transmitido pela saliva, transfusão de sangue e por contato com objetos contaminados. Também conhecido como “doença do beijo”, o vírus pode causar dor de garganta, mal-estar e até febre.
Em relação à esclerose múltipla, o neurologista do Hospital São Mateus, José Alexandre Borges de Figueiredo Júnior, avalia que a doença ainda não tem causa conhecida, mas tem sido alvo de várias pesquisas. “Apesar de ainda não se saber ao certo a causa, supõe-se que o VEB possa atuar como um provocador da esclerose múltipla em pessoas que, geneticamente, são mais propensas à doença”, considera o neurologista.
Não existe vacina que previna o vírus, contudo, é possível evitar o contágio não beijando ou compartilhando objetos com pessoas que estejam infectadas.
Entre as doenças provocadas pelo vírus está a mononucleose infecciosa, que conforme o Ministério da Saúde, atinge, principalmente, indivíduos entre 15 e 25 anos, que pode ser apresentar febre alta, tosse, erupção cutânea, entre outros sintomas.