DA REDAÇÃO
[email protected]
Foragido da Justiça desde o homicídio de Danilo Francisco Arruda de Oliveira, de 27 anos, e tentativa de feminicídio da ex-mulher, no bairro Pedra 90, em Cuiabá, Evaldo Santana de Mirando, de 53 anos, morreu após trocar tiros com policiais da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). O caso ocorreu em uma fazenda na zona rual de Santo Antônio do Leverger (33 km de Cuiabá).
Na ocasião, foram apreendidas quatro armas de fogo e mais de 400 munições. Os policiais da DHPP receberam informações de que o foragido estava escondido em uma fazenda nas proximidades do portal de acesso ao município. Por se tratar de área rural, foram acionadas as equipes da Gerência de Operações Especiais (GOE) e do Centro Integrado de Operações Aéreas para dar apoio à operação.
Durante a ação, foi realizado o adentramento na casa principal da propriedade, ocasião em que o procurado, em posse de um revólver calibre 38, desobedecendo à determinação policial de se render, apontou uma arma para os policiais, e acabou baleado pela equipe, não resistindo aos ferimentos e morrendo no local.
A Corregedoria da Polícia Civil foi acionada e assumiu a ocorrência. Em buscas na residência, além das armas, foram apreendidas dois aparelhos celulares, sendo que o smartphone estava embalado em papel-alumínio, possivelmente para burlar qualquer tentativa de localização de sinal do aparelho.
Enquanto estava foragido, o investigado continuava entrando em contato com a ex-companheira, por meio de ligações telefônicas, com o fim de intimidá-la.
O crime
O crime ocorreu no dia 18 de outubro em uma residência no bairro Pedra 90 em Cuiabá. Na ocasião, a moradora da residência foi encontrada no andar debaixo da casa, alvejada por disparos de arma de fogo. No andar de cima, o namorado dela, Danilo Francisco, foi encontrado já sem vida com disparo de arma de fogo na região da cabeça.
Enquanto era socorrida, a vítima de tentativa de feminicídio revelou que o autor dos disparos era seu companheiro, morador da cidade de Santo Antônio de Leverger. Assim que foi acionada dos fatos, a equipe da DHPP iniciou as investigações levantando elementos que comprovavam a autoria do crime.
Diante das evidências, o delegado da DHPP, Caio Fernando Alvares de Albuquerque, representou pela prisão preventiva do investigado, que estava foragido desde o crime. Segundo as investigações da DHPP, o investigado era considerado uma pessoa de alta periculosidade e com conhecimento em área rural, uma vez que realizava trabalhos de segurança em fazendas de Santo Antônio e recebia apoio moradores da região para se esconder.