ASSESSORIA
[email protected]
A articulação da primeira-dama do Estado, Virginia Mendes, junto à Companhia Mato-grossense de Mineração (Metamat), garantiu a perfuração de poços artesianos em aldeias indígenas de Mato Grosso, por meio do programa Água Para Todos.
Conforme o presidente da companhia, Juliano Jorge, o programa foi criado em 2015, mas apenas foi colocado em prática em 2019, na gestão do governador Mauro Mendes, uma vez que, antes, a Metamat sofria com falta de estrutura.
“Logo que o governador Mauro Mendes assumiu o mandato, ele nos chamou e pediu que déssemos uma atenção especial ao trabalho social, e foi em uma das primeiras viagens que fizemos com o governador acompanhado da primeira-dama do Estado. A pedido dela, que se tornou madrinha do Água Para Todos, incluímos as aldeias indígenas no projeto de perfuração de poços, e, hoje, a implantação dos poços artesianos nas comunidades indígenas é exemplo para outros Estados”, contou o presidente.
A primeira-dama de MT destacou a preocupação com a saúde dos povos indígenas. “Os dados mostram que as causas de mortes por doenças infecciosas e parasitárias é preocupante, especialmente entre crianças de 1 a 4 anos, eu não poderia deixar de colocar como prioridade o acesso a água potável para meus irmãos indígenas”, ressaltou Virginia Mendes.
Virginia Mendes também comemorou os dois poços artesianos na comunidade Rio da Casca, em Chapada dos Guimarães, onde ela passou a infância e parte de sua adolescência. Ela agradeceu a sensibilidade do Governo de MT e da Metamat.
“São 6 mil litros/hora de água, olha que bênção. Fiquei muito feliz quando soube que o poço na minha comunidade estava em pleno funcionamento, uma grande conquista para meu povo. Quero agradecer todos os esforços deste Governo por fazer a diferença na vida das pessoas, e também a atenção do presidente Juliano Jorge”.
Conforme os números da Metamat entre aldeias, perfuração de poços urbanos e comunidades rurais são 460 poços, investimentos de R$ 42 milhões. Para implantação nas aldeias em 2021 foi feito um Termo de Cooperação entre a Metamat e a Fundação Nacional de Saúde (FUNASA), segundo o presidente o programa passou a avançar a partir do TAC. Nas aldeias indígenas a METAMAT conta com os levantamentos e suporte da Superintendência de Assuntos Indígenas.
“A burocracia é muito grande dentro da FUNASA, as análises demoravam meses para liberar um poço, com o termo conseguimos avançar e a partir de recursos próprios do estado começamos a implantar os poços. Quando mostramos a viabilidade para dona Virgínia ela ficou entusiasmada, e fez os primeiros pedidos, graças ao apoio do Governo do Estado e a influência da nossa primeira-dama, com um carinho imenso pelos povos indígenas, conseguimos perfurar poços no Parque Nacional do Xingu e nas aldeias na região de Barra do Bugres”.
Para Juliano, a participação da primeira-dama no programa ‘Água para todos’ foi fundamental. Ele ainda ressaltou, que a iniciativa adotada em MT foi determinante para o aporte de recursos financeiros por meio do Governo Federal através da Saúde Indígena (SESAI).
“Dona Virgínia colocou o seu olhar humanizado e pensou especialmente na saúde da população indígena e na produção de alimentos, esse é um programa social sem precedentes. Já conseguimos para o próximo ano por meio do SESAI R$13,5 milhões para perfurar 68 poços em aldeia. Olha só a proporção que a atitude da primeira-dama ganhou. Somente com recursos do Governo do Estado e contrapartida de emendas parlamentares federal e estadual, conseguimos implantar cerca de 30 poços artesianos nas aldeias”.