O ministro da Agricultura Carlos Fávaro (PSD-MT) confirmou que, para atender um pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, será exonerado do cargo nessa terça-feira (31). Com a exoneração, o ministro volta para o Senado, onde deve participar da cerimônia de posse prevista para quarta-feira (1º) no Plenário da Casa.
À reportagem, o senador confirmou que após a posse no Senado se licenciará novamente, dando lugar à suplente Margareth Buzetti (PP-MT). “Vamos mostrar nossa unidade e respeito ao parlamento. Serão 7 ministros/senadores no início dos trabalhos legislativos”, explicou.
Na cerimônia, 27 senadores eleitos tomarão posse. O equivalente a um terço do plenário. Os mandatos são de oito anos e duram até fevereiro de 2031.
Para a eleição da Mesa Diretora, o atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), é o favorito na disputa. O principal adversário é Rogério Marinho (PL). Fávaro confirmou apoio a Pacheco.
O Senado
O Senado Federal têm 81 parlamentares, sendo que todos os estados e o Distrito Federal possuem três representantes na Casa. A renovação das bancadas acontece a cada quatro anos de forma alternada.
A Constituição Federal prevê que o parlamentar que assume o cargo de ministro não perde o mandato no Congresso Nacional.
Fávaro atuou como um dos coordenadores do grupo técnico de agricultura durante a transição do novo governo de Luis Inácio Lula da Silva (PT). Ele tomou posse do cargo de ministro no dia 1° deste mês.