Passando a Limpo

Durante coletiva de imprensa, na manhã desta segunda-feira, 10 de abril, o governador Mauro Mendes (UB) disse que em relação ao crime que ocorreu na tarde deste domingo (09) em Confresa (1.064 km de Cuiabá), todos os esforços da Secretaria de Segurança Pública (Sesp-MT), estão concentrados para capturar os criminosos.

O governador disse ainda que já contactou os governadores de Goiás, Tocantins, Pará e também o ministro Flávio Dino para que um trabalho em conjunto seja realizado, tendo em vista que os criminosos fugiram pelo rio Araguaia.

“Lamentavelmente ontem todos nós fomos surpreendidos com mais uma ação desses bandidos e com características de terroristas que atacaram a região. […] Tomamos todas as medidas possíveis no final do dia, deslocamos em torno de 30 policiais do Bope, Força Tática, as operações especiais estão todas focadas. Hoje estamos no encalço, tentando encontrar esses bandidos. […] Hoje falei com o ministro Flávio Dino, pedindo apoio dele para a Força Aérea para se houver deslocamento atípico de aeronave, que seja detectado”, disse Mauro.

Segundo Mauro, o assalto não foi bem-sucedido, pois os suspeitos não conseguiram levar nenhum valor da empresa Brinks. Não houve feridos graves e há indícios de que os bandidos foram baleados após entrar em confronto com policiais durante a noite. O governador ressalta ainda que pediu para policiais do Bope entrem nos estados vizinhos.

 “Para manter uma busca ativa para localizar e prender todos aqueles bandidos que praticaram aquele ato terrorista na cidade de Confresa. […] A Segurança está sendo garantida, episódios como este lamentavelmente acontecem em todo o Brasil. A lei brasileira para combater o crime no país é frouxa, a lei brasileira não está produzindo os efeitos que nós cidadãos brasileiros gostaríamos. Se olharmos os últimos 30 anos da segurança no Brasil, para não dizer que estou criticando Governo A, B ou C, ou partido A, B ou C, todos os indicadores de segurança pública só pioraram”, finaliza.

O crime que chocou os mato-grossenses pela forma e pela quantidade de armamento que os bandidos invadiram a cidade, causando pânico e correria. O caso segue sendo investigado