DA REDAÇÃO / MATO GROSSO MAIS
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O presidente da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa de Mato Grosso e deputado estadual Thiago Silva (MDB) preocupado com a integridade física de alunos, profissionais e o corpo pedagógico que estão diariamente nas unidades escolares, fez com que o parlamentar cobrasse o governo estadual propostas de políticas públicas segurança nas instituições de ensino.
Ele adianta que requereu uma audiência pública junto ao vereador de Rondonópolis, Adonias Fernandes (MDB), para debater nos próximos dias com pais, estudantes, servidores da educação e segurança e sociedade civil organizada estratégias e políticas de prevenção e enfrentamento da violência nas escolas. “O propósito é construir de forma conjunta ações eficazes, como rondas policiais para inibir a entrada de estranhos, com qualquer tipo de armas, contratação de vigias para ficarem nas entradas, inserção de detectores de metais e câmeras de monitoramento nas escolas”, explica o deputado.
“Após a fatalidade em Santa Catarina, com a morte de crianças em uma creche, um estudante de 13 anos, em Cuiabá, foi apreendido com uma machadinha artesanal metálica na mochila. A direção da escola acionou a polícia, onde o menor foi conduzido até a delegacia. Em Rondonópolis, uma diretora de escola municipal, foi comunicada de suposta ameaça de bomba na unidade. É preocupante, precisamos de ações rápidas para combater esta situação de insegurança”, diz o parlamentar.
Escola Segura
O comandante e tenente coronel Lauro Osório do 5º Batalhão da Polícia Militar de Rondonópolis confirmou a situação citada pelo deputado, ocorrida na última quinta-feira (6), na Escola Municipal Firmício Alves Barreto, em que o policiamento foi acionado. “Um aluno ouviu outro comentando que ia fazer uma brincadeira de massacre que logo alertou a diretora e imediatamente chamou a polícia”, explica.
Ele esclareceu que a diligência foi atendida e informou que o município conta com o programa “Escola Segura” desde 2018, onde já é feito um policiamento ostensivo e monitoramento em todas as escolas, sendo possível identificar possíveis situações atípicas à rotina escolar. “Auxiliamos os alunos, temos os contatos de todos os diretores – o que favoreceu o contato direto com essa escola. As viaturas fazem rondas, fazemos um cronograma semanal que permite que consigamos contemplar todas as escolas”, comenta.
Thiago Silva reconhece que as Secretarias de Estado de Segurança Pública (Sesp) e de Educação (Seduc) já realizam ações preventivas nas escolas, mas avalia que é necessário intensificar e ampliar os trabalhos.