DA REDAÇÃO/MAK LUCIA E LEONARDO MAURO / DO LOCAL
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Na visão do vereador Dilemário Alencar (Podemos), a base governista da Prefeitura de Cuiabá venceu mais uma votação na casa, tendo em vista que somam a maioria no Parlamento Municipal. A fala dele se deve a aprovação das contas da Prefeitura de Cuiabá, referentes ao ano de 2021, que teve parecer favorável do Tribunal de Contas de Mato Grosso e foram apreciadas nesta terça-feira, 25 de abril, na Câmara Municipal.
Assim como a maioria dos opositores ao prefeito de Cuiabá, Dilemário também é contra a aprovação defendida por vereadores da Comissão de Fiscalização e Acompanhamento Orçamentário.
Segundo Dilemário, não tem como aprovar um parecer com 17 recomendações feitas pela Corte de Contas, que são situações graves.
“O Tribunal de Contas fez dezessete recomendações graves em relação à falta de gestão do prefeito Emanuel Pinheiro apontado nas contas de 2021. Tem um desequilíbrio orçamentário e financeiro de mais de R$ 168 milhões e isto não foi corrigido”, disse o vereador.
O parlamentar diz ainda que tem usado suas falas na tribuna da Câmara Municipal para apontar que a gestão do atual prefeito deve mais de R$ 700 milhões para fornecedores, cintando como exemplo a Saúde de Cuiabá. Ele cita que se baseia em balaços contábeis, Portal da Transparência e da própria Prefeitura de Cuiabá.
“Só na Saúde tem um apontamento de mais de R$ 300 milhões. Se você for, considerar, pesquisar as 28 secretarias da Prefeitura de Cuiabá, esse rombo chega a mais R$ 700 milhões. Eu tenho falado isso e o prefeito e a assessoria dele não tem me desmentido. E essa dívida cada vez que passa aumenta”, reforçou.
O vereador diz ainda que o próximo gestor de Cuiabá, herdará uma dívida de mais de R$ 1 bilhão de dívidas, deixadas da atual gestão.
“Quando o novo prefeito assumir em 2025, vai assumir a Prefeitura de Cuiabá com mais de R$ 1 bilhão em dívidas deixadas pela gestão do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB)”, completou o parlamentar.