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Ronaldo Dalmoneck, foi condenado em juri popular a 200 anos de prisão por homicídio qualificado, nesta quarta-feira (31), por matar e tortura nove pessoas, no município de Colniza (1.065 km de Cuiabá), em abril do ano 2017. Ao todo, oito pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) por envolvimento na chacina.

Segundo informação do crime, as vítimas estavam em barracos, quando foram rendidas, torturadas e mortas pelo assassino. A intenção do mandante do crime era assustar os moradores e expulsá-los das terras, para que ele pudesse, futuramente, ocupá-las.

No julgamento, os jurados acolheram as teses defendidas pelo Ministério Público de que os homicídios foram cometidos por motivo torpe, meio cruel e com a utilização de recurso que impossibilitou a defesa das vítimas.

Entenda o caso

Cinco pessoas foram acusadas de cometerem homicídio, mas o processo foi desmembrado na primeira denúncia. No mês de julho do ano de 2021, a Promotoria de Justiça de Colniza denunciou mais três pessoas no crime.

Na segunda denúncia, conforme o MPMT, foi resultado de uma nova linha de investigação, que apontou outros motivos para a execução do crime e a participação de mais pessoas, sendo dois mandantes e mais um executor.

Segundo o MPMT, os denunciados agiram “cientes da ilicitude e reprovabilidade de suas condutas, por grupo de extermínio e sob pretexto de prestação de segurança privada”, matando nove pessoas por motivo torpe.