DA REDAÇÃO/MAK LUCIA
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Com várias pautas aguardando o retorno do presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Eduardo Botelho (UB), uma reunião com todos os deputados foi realizada na tarde desta segunda-feira, 12 de junho.
Durante a reunião, o presidente indicou os membros da Comissão de Ética que decidirão a vida do deputado Gilberto Cattani (PL). São eles: Júlio Campos (UB) pela bancada do Governo; Janaína Riva (MDB) pelo bloco Movimento Democrático Brasileiro; Wilson Santos (PSDB) pelo bloco Experiência e Trabalho; Elizeu Nascimento pelo bloco Direita Democrática e Max Russi pelo bloco Parlamentar Unidos.
Apesar de já ter sido nomeada, a comissão ainda não tem um presidente e nem um relator. A hipótese é de que o deputado Júlio Campos, assuma essa responsabilidade, tendo em vista que o deputado com mais experiencia na Casa. Porém, o parlamentar deixou claro que a decisão será tomada após a reunião dos membros da comissão, pois segundo ele já tem trabalho demais e assumir outra presidência tomará ainda mais seu tempo.
“Não era meu pensamento participar dela, mas como a bancada do governo. O grupo governista tem direito a uma indicação coube então o deputado Dal Bosco, indicar o meu nome para compor essa comissão. Agora essa comissão vai reunir e aí vai eleger não só o presidente como também o corregedor […] não, não faço questão de nada. Acabei de afirmar ao deputado Botelho que eu já tenho muita incumbência nessa casa, que é ser presidente da Comissão de Justiça e Cidadania, tanto que hoje é uma segunda-feira e eu estou aqui para despachar os processos da comissão que reúne amanhã à tarde. Então é muita incumbência pro homem só […] eu acredito que nós vamos acelerar porque a sociedade mato-grossense cobra uma decisão do poder legislativo. O deputado”, explicou Júlio.
O parlamentar sem querer fazer juízo de valor disse que a situação do deputado Cattani está difícil e o trabalho da comissão será trabalhar de forma imparcial para que uma decisão seja tomada o mais breve possível, pois a sociedade mato-grossense espera uma resposta por parte da ALMT.
“É claro, é natural que há um quadro muito difícil para ele, né? Que vai acabar tendo alguma punição, eu acredito”, completou.
Segundo o deputado Wilson Santos, agora que a comissão já foi nomeada, os membros têm 30 dias para analisar o caso de Cattani.
“Há uma denúncia por parte da OAB, respaldada por outras entidades de mulheres nós vamos fazer todo procedimento legal o deputado acusado vai ter todo o direito irrestrito e total direito a sua defesa, existem vídeos, existem matérias em veículos de comunicação, tudo isso vai ser trazido, ele será ouvido inclusive com direito ao seu advogado e nós temos o prazo de trinta dias para apresentar o resultado”, disse Wilson.