DA REDAÇÃO / MAK LUCIA
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Maior interessado no Projeto de Lei 1363/2023 que proíbe o transporte e a comercialização de peixe em Mato Grosso, o governador Mauro Mendes (UB) criticou o substitutivo criado pela Assembleia Legislativa, durante uma coletiva para jornalistas na tarde de quinta-feira, 15 de junho.
“Esse país tá ficando um país onde toda hora se cria um privilégio, toda hora se cria um piso, toda hora se cria um benefício, toda hora se cria uma ajuda aqui, uma ajuda ali o fato é que não está tendo gente mais pra trabalhar no Brasil”, pontou.
Segundo o gestor estadual, várias outras profissões no mundo deixaram de existir, para que se houvesse uma evolução. No caso dos ribeirinhos, eles podem migrar para outras áreas de atuação, como, por exemplo, o turismo de pesca, que vem sendo defendido pelo governador em todas suas entrevistas.
“Evoluções acontecem. Os bancos tinham um monte de gente trabalhando no caixa do banco. Aí veio o caixa eletrônico e o sindicado fez greve na época porque não queria, porque ia desempregar um monte de bancário. E a evolução precisa acontecer. Em todos os lugares que isso aconteceu é muito óbvio, só não enxerga isso quem não quer enxergar”, disse.
O projeto encaminhado no final do mês de maio em caráter de urgência, será votado em plenário no próximo dia 28 de junho, em segunda votação, se aprovado, o projeto passa a valer a partir de 1º de janeiro de 2024.
O substitutivo da proposta é discutido para ampliar de três para cinco anos o período de beneficiamento dos pescadores, já que no texto original o Governo se propõe a pagar de forma decrescente um “auxilio” para os pescadores.
A proposta feita pela ALMT, pretende além de manter o valor fixo de um salário mínimo para os pescadores, também visa destinar R$10 milhões do empréstimo aprovado com o BIRD (Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento) para investir no setor pesqueiro.