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ANTES DO AUMENTO

Deputado convocou uma reunião com Ager e MT Gás para debater aumento do GNV

Foto: Angelo Varela

O deputado estadual Diego Guimarães (Republicanos) se colocou contrário ao reajuste da tarifa do Gás Natural Veicular (GNV) em Mato Grosso de R$ 1,52 para R$ 2,41 por metro cúbico de gás. A Comissão de Indústria, Comércio e Turismo da Assembleia Legislativa, na qual Diego é presidente, convocou a Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Estado de Mato Grosso (Ager/MT) que se comprometeu a rediscutir o tema.

“Sou contrário ao aumento. Convoquei todos os envolvidos para que fosse discutido e a MT Gás e a Ager se comprometeram a levar esse assunto até o conselho antes que o aumento aconteça na próxima sexta-feira”, explica Diego. Conforme o parlamentar, Mato Grosso vai inviabilizar o uso do Gás Natural. “O aumento vai impactar diretamente o consumidor e teríamos o declínio de consumo, podendo desestruturar uma cadeia que há muito tempo vem lutando para se estruturar, são cerca de 6 mil veículos que rodam com gás”.

Segundo o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de Mato Grosso (Sindipetróleo-MT), para os revendedores de combustíveis, o valor se acrescido ao preço do GNV vai inviabilizar o uso de combustíveis pelos motoristas de aplicativos, taxistas e outros. Consoante o sindicato, o preço do etanol fica mais competitivo, levando o usuário a fazer a troca.

Tanto o presidente da MT Gás, Aécio Rodrigues quanto o presidente da Ager, Luis Alberto Nespolo, afirmaram que o teto da tarifa precisa ser reajustado, uma vez que os custos subiram e a tarifa não é atualizada desde setembro de 2021. Mesmo com a possível mudança, se colocaram à disposição para dialogar com o setor para não haver aumento na bomba.

Uma reunião foi realizada pela Comissão de Indústria, Comércio e Turismo da Assembleia Legislativa nesta terça-feira (11) e outra já está marcada para quinta-feira (13). “Teremos uma nova reunião com todos os envolvidos aqui antes da análise da Ager para que se avance nesse entendimento e não penalize o consumidor que está na ponta. Mato Grosso tem contrato continuo com a Bolívia para fornecimento de gás e precisa ser consumido, se desestimular com o aumento de preço o estado vai ficar no prejuízo”, ressaltou Diego.

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