Luiz Alves

Durante a sessão plenária da Câmara Municipal de Cuiabá, na última terça-feira, 22 de agosto, o vereador da base do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), Rogerio Varanda e Adevair Cabral (MDB e PTB respectivamente) fizeram críticas ao gestor, devido às pautas de inaugurações que estão sendo marcadas nos dias de sessões da Casa.

Na manhã desta sexta-feira (25), o prefeito da capital esteve no Mercado do Porto para o lançamento do cartão de crédito exclusivo do local, e aproveitou para falar com a imprensa a respeito do assunto.

“O Varanda é um peso pesado da minha gestão. Ele estava aqui hoje. É meu amigo particular, meu irmão. O Adevair meu irmão também. Adevair inclusive foi meu líder ano passado. Os dois tem razão. É duro. Eu fui vereador. Fui deputado. Eu lembro que eu reclamava muito quando marcavam inaugurações nos horários de sessão. Parece que a gente não quer a presença. Eu adoro que vereadores, deputados, autoridades em geral venham testemunhar o que estamos fazendo por Cuiabá. Até porque eles me ajudam muito nessas entregas”, disse.

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O Prefeito disse ainda que vive uma “eterna Lua de Mel”, com os vereadores de sua base na Câmara Municipal.

“A minha base é apaixonada por mim e eu sou apaixonado pela minha base. Vivemos em uma eterna lua de mel. Tem probleminha aqui, probleminha acolá, mas tem mais de 10 mil indicações. Muitas eu já fiz, outras atendo, vamos fazendo, mas outras não dá para fazer. Não tem recurso para tudo. Mas de boa, os vereadores estão muito bem, conversam comigo toda hora. Eu janto na casa de um, tomo cerveja na casa do outro, nos vemos toda hora. Não tem tempo ruim comigo”, completou.

Emanuel finaliza dizendo que já avisou sua assessoria para não marcar pautas em dias de sessão, a não ser que seja essa pauta conte com a presença do presidente Lula. Aí a prioridade muda.

“O cerimonial já sabe que não se marca mais inauguração no horário de sessão na Câmara. Salvo se for uma agenda que o presidente da República só pode vim entregar o Contorno Leste na quinta, ou na terça de manhã, por exemplo, aí a Câmara vai entender. Quero pedir desculpas e me solidarizo com a minha base”, finalizou.