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INCÊNDIOS FLORESTAIS

Tenente do Bombeiros reforça proibição de uso do fogo no período de seca

DA REDAÇÃO / MATO GROSSO MAIS
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Michel Alvim - Secom/MT

No período de seca em Mato Grosso, os bombeiros trabalham intensamente para combater os incêndios, principalmente florestais, sendo que alguns deles criminosos. A proibição de atear fogo em áreas urbanas e rurais é reforçada no episódio do podcast MT Conectado desta quinta-feira (24).

Em um bate-papo com os jornalistas Elisete Mengatti e José Lucas Salvani, o tenente do Batalhão de Emergências Ambientais (BEA), Isaac Wihby, pontuou as medidas adotadas pelo Estado para coibir incêndios florestais e descreveu a atuação do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT).

“Dentro das cidades, o uso do fogo é crime o ano todo. Cabe detenção e multa, conforme a Lei de Crimes Ambientais. Sabemos que é um costume muito antigo, mas isso precisa ser mudado. Já na zona rural, o uso do fogo é permitido apenas quando há autorização da Secretaria de Meio Ambiente, com exceção do período proibitivo. Quando é comprovada a ação intencional do homem, é aplicada a multa e o infrator é penalizado”, explica o tenente.

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“Em 2023, aplicamos já em torno de R$ 78 milhões de multas em todo o Estado. É uma medida de ‘conscientização’ forçada. Se a pessoa não aprende que é crime o uso irregular do fogo com nossas ações de conscientização, ela vai aprender sentindo onde mais dói: no bolso”, acrescentou.

Durante o bate-papo, o tenente destaca os investimentos feitos pelo Governo do Estado. Somente em 2023, são R$ 77,4 milhões para o combate dos crimes ambientais, um aumento de 29% em relação ao ano passado, quando era R$ 60 milhões.

“Nos últimos anos, é perceptível um investimento massivo do Governo de Mato Grosso contra os incêndios florestais e queimadas irregulares, como a disponibilização de veículos e novas tecnologias, realização de capacitações. Tudo isso é fundamental para que tenhamos formas de resolver esse grande problema que são os incêndios florestais. No fim, quem ganha é a população e a natureza”, afirma.

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