DA REDAÇÃO / MATO GROSSO MAIS
[email protected]
A reunião realizada na segunda-feira (30) entre a equipe da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), chefiada pelo secretário Deiver Teixeira, e integrantes do Hospital do Câncer de Mato Grosso na sede das promotorias de Justiça foi concluída com o encaminhamento de um acordo e a definição para a realização de um encontro de contas entre o setor financeiro do hospital filantrópico e o município.
O encontro foi mediado pelo promotor de Justiça Milton Mattos da Silveira Netto da 7ª Promotoria de Justiça Cível de Tutela Coletiva da Saúde de Cuiabá. O encontro também contou com a presença do diretor-presidente do Hcan, Laudemi Moreira Nogueira.
Durante a reunião, o secretário afirmou ter realizado o repasse de R$3,5 milhões, reduzindo o passivo deixado pelo gabinete de intervenção do Estado com o hospital.
Clique e entre no nosso grupo do WhatsApp do Mato Grosso Mais e receba todas as notícias na sua mão.
Siga-nos também no Instagram e acompanhe nossas atualizações em tempo real.
Deiver explicou que, tão logo foi anunciada a suspensão, a equipe da SMS realizou um levantamento detalhado da dívida e determinou o repasse.
No encontro, os representantes do Hcan e da SMS chegaram à conclusão de que ainda é preciso realizar um repasse de R$1,7 milhão. A reunião foi marcada pela discussão apenas dessa dívida inconteste, sem o debate sobre valores judicializados ou de emendas parlamentares. O secretário Deiver Teixeira explicou que, diante do caixa em baixa deixado pelo gabinete de intervenção do Estado, serão necessários reajustes para formalizar o pagamento.
“Durante o encontro ficou extremamente claro que o nosso interesse, desde o início, é solucionar todas as pendências com o Hospital do Câncer mesmo diante de problemas financeiros extremamente sérios deixados como herança negativa pelo gabinete de intervenção do Estado”, afirmou o secretário de Saúde.
O encontro também foi marcado pelo diálogo entre as partes, que definiram até a próxima sexta-feira (2) para anunciar ao promotor de Justiça uma definição sobre o problema. O promotor explicou aos dirigentes do Hcan a necessidade de continuidade dos serviços contratualizados e o receio de suspensão dos atendimentos na unidade.
No encontro, o dirigente do hospital também explicou a inanição financeira provocada pela falta de repasses em administrações anteriores e reforçou a necessidade do repasse do valor da dívida incontroversa para pagamento de fornecedores e a manutenção dos atendimentos na unidade de saúde referência em oncologia no estado.