DA REDAÇÃO / MATO GROSSO MAIS
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Policiais civis de Mato Grosso e do Paraná cumpriram, nesta segunda-feira (22.07), a prisão de uma mulher procurada por tráfico de drogas e condenada a 18 anos de prisão pelo crime.
Silmara Silva Cutrim foi localizada na cidade de Cascavel (PR), em uma ação integrada das Delegacias de Fronteira, GCCO e DRCI de Mato Grosso e a Divisão Estadual de Combate à Corrupção da Polícia paranaense.
Ela foi condenada a 18 anos de prisão, em ação penal que tramita na 3ª Vara Criminal da Comarca de Cáceres, pelos crimes de tráfico e associação para o tráfico de drogas.
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Prisões e investigação
Silmara, o ex-marido e outras duas pessoas foram presas em novembro de 2014, em ação do Gefron e Polícia Rodoviária Federal, com 150 quilos de pasta base de cocaína, armas e veículos, na fazenda Asa Branca, no município de Cáceres.
O ex-marido de Silmara, Aleksandro Balbino Balbuena, foi preso em 11 de novembro de 2014 após ser abordado em Cáceres. Ele estava com um mandado de prisão expedido pela Comarca de Araçatuba (SP) e na ocasião deu um nome diferente, contudo, foi reconhecido pelos policiais que já o monitoravam. Após a prisão, a equipe fez buscas na propriedade rural do traficante, onde foram apreendidas armas, entre elas, um fuzil ponto 30.
Em revista nos fundos da sede da fazenda, os policiais encontraram enterrados 124 tabletes de pasta base de cocaína.
Em 2015, a propriedade rural e o gado que pertenciam ao traficante foram a leilão judicial de alienação antecipada de bens, sendo arrecadados R$ 3 milhões, que foram revertidos ao aparelhamento da segurança pública estadual. O perdimento dos bens foi determinado pela 3ª Vara Criminal de Cáceres. À época, o patrimônio do casal foi avaliado em aproximadamente R$ 12 milhões, incluindo a fazenda e 2 mil cabeças de gado, entre outros bens e veículos.
Alexsandro Balbuena foi condenado a 36 anos ainda em 2015. No mesmo processo, dois funcionários e a ex-mulher dele também foram condenados, porém, Silmara pode recorrer da sentença em liberdade.
A investigação da Polícia Civil apontou que a propriedade foi adquirida com dinheiro oriundo de organização criminosa, que agia no tráfico internacional de droga na região oeste de Mato Grosso. A associação criminosa formada pelo principal investigado fomentava o tráfico de entorpecentes entre Cáceres e alguns estados, principalmente, o Maranhão.