O relatório da Comissão de Constituição Justiça e Redação (CCJR), da Assembleia Legislativa (ALMT), apresentado pelo deputado estadual Wilson Santos (PSDB), pediu o indeferimento da candidatura de quatro nomes indicados por parlamentares ao cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado. Os nomes que tiveram irregularidades em suas candidaturas são dos deputados Sebastião Rezende (PSC), Dilmar Dal Bosco (DEM) e Max Russi (PSB). A Comissão também pediu a reprovação do nome do contador Luiz Mário de Barros.
Além deles, concorrem à vaga o juiz Eduardo Calmon, da Vara de Família de Várzea Grande, e o deputado estadual Guilherme Maluf (PSDB).
O deputado Sebastião Rezende, após a apresentação do relatório, afirmou que apresentou toda a documentação exigida e que “fez uma checagem dos documentos, e que se algum deles foi extraviado, não era culpa do parlamentar ou de sua equipe”.
Max Russi também se pronunciou e afirmou que parlamentares tem “fé pública”, o que o isentaria de apresentar sua documentação autenticada. Ele também apontou que teve seu nome indicado por outros parlamentares e ficou espantado com o critério estipulado pela CCJR. O candidato pontuou que a documentação exigida pode ser conseguida de forma fácil.
O deputado Ulysses pediu que o regimento fosse respeitado e o relatório aprovado pela CCJR, tendo em vista que o documento elaborado pela Comissão foi feito por uma equipe técnica qualificada.
Wilson, relator da análise, destacou que o relatório foi feito de forma imparcial, apontando que o mesmo foi baseado apenas em análise documental, que após o prazo das 19h30, nenhum documento poderia ser adicionado às indicações.
“Não há análise de mérito. Nos debruçamos sobre esse calhamaço de documentos e não houve interferência alguma de nenhum dos integrantes da CCJR. Estamos apenas acatando o entendimento da equipe técnica da Comissão. Tivemos documentação em cima da hora, que decidiu ser candidato ontem. É natural que falte um ou outro deputado”, afirmou.