O Índice de Confiança do Comércio, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), recuou 3,8 pontos de janeiro para fevereiro. Com a queda, o indicador passou de 103,8 para 100 pontos, em uma escala de zero a 200.
Em médias móveis trimestrais, o índice variou 0,1 ponto, na sexta alta consecutiva. A confiança caiu em oito dos 13 segmentos.
Segundo o coordenador o pesquisador da FGV, Rodolpho Tobler, uma recuperação das vendas de maneira mais intensa ainda depende da melhora expressiva do mercado de trabalho e redução dos níveis de incerteza.
A percepção dos empresários sobre o momento presente, medido pelo Índice de Situação Atual, caiu 1,4 ponto, indo para 93,2 pontos. O Índice de Expectativas, que mede a confiança nos próximos meses, recuou 6,1 pontos, ficando em 106,8 pontos.
Segundo a FGV, em fevereiro houve aumento das reclamações dos empresários com a demanda insuficiente, custo financeiro e virtual estabilidade do fator acesso ao crédito.