Os dois autores do latrocínio do empresário Carlos da Cruz Olmedo, ocorrido no mês de setembro em Cuiabá, tiveram mandados de prisão temporária cumpridos pela Polícia Judiciária Civil, na manhã desta sexta-feira (01.03), em ação da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) da capital.
Os suspeitos Diogo Raphael Pereira e Mayke Moura de Lara foram identificados pela Derf como autores do roubo seguido de morte e tiveram os pedidos de prisão temporária decretados.
O crime aconteceu no dia 10 de setembro de 2018 em uma residência no bairro Jardim Kenedy. Na ocasião, a família foi rendida por dois homens armados quando chegava em casa. As vítimas foram amarradas, mas o empresário Carlos da Cruz Olmedo, 36, conseguiu se soltar, tentou reagir a ação criminosa, mas acabou baleado.
Após atirarem contra a vítima, os criminosos fugiram levando um veículo Toyota Etios, entre outros produtos e pertences das vítimas. O Samu foi acionado, mas o empresário morreu no local.
Depois de terem as ordens de prisão cumpridas, nesta sexta-feira (01.03), os dois envolvidos foram ouvidos pelo delegado Eduardo Rizzoto de Carvalho e confessaram o crime. Segundo os suspeitos, no dia do fato eles saíram rodando pelo bairro vizinho ao que moram, Campo Velho, procurando algum alvo para realizar o assalto.
“Eles viram três pessoas saindo em um veículo e resolveram abordá-los. Os suspeitos obrigaram as vítimas a entrar na casa e os colocaram em um dos quartos. Em seguida, a vítima Carlos tentou reagir e, assim, os criminosos efetuaram dois disparos de arma de fogo contra ele. A vítima morreu poucos minutos depois”, relatou o delegado da Derf Cuiabá.
Visando dificultar o trabalho da Polícia, os suspeitos ficaram bastante tempo afastados de suas casas. No entanto, os policiais civis monitoraram os dois para o devido cumprimento dos mandados de prisão.
Mayke foi preso na casa de sua mãe no bairro Campo Velho. Diogo que estava com outro mandado de prisão em aberto por uma condenação de 16 anos de reclusão, foi localizado no bairro Jonas Pinheiro II, em uma região de área de invasão, o que dificultou os trabalhos policiais.