Acusado de matar servidor público de Várzea Grande e roubar seu veículo em janeiro deste ano, Lucas Silveira do Espírito Santo, 19, preso na quinta-feira (28/02), confessou ser autor do latrocínio e disse ter matado a vítima porque foi reconhecido.
Lucas declarou, em depoimento à Polícia Civil, que foi com um carro de aplicativo até o Pronto-Socorro de Várzea Grande, no dia 17 de janeiro deste ano. Junto estava o comparsa Leonardo Alexandre Borges Rodrigues de Araújo, que está foragido.
O preso afirma ser assaltante de veículos e que vende os carros roubados na Bolívia. Naquele diz, diz que o objetivo da dupla era roubar um veículo, de preferência uma caminhonete.
Armado com um revólver calibre 32, Lucas diz que viu a vítima, Charles Willian Antônio dos Santos, 36, sentado no banco de motorista do veículo Gol com a porta entreaberta. Chegou e anunciou o roubo. Entretanto, Charles teria reconhecido ele.
O criminoso diz que há cerca de 80 dias foi na creche no bairro Manga, onde Charles trabalhava, buscar a sobrinha de um colega. Que lá, deixou sua moto na porta da creche e que foi agredido com um tapa no rosto por Charles.
No dia 17 de janeiro deste ano, Lucas diz que ao anunciar o roubo, a vítima saiu do carro e empurrou Leonardo. Que em seguida, foi em sua direção. Que ele estava com a arma em punho e alertou para que Charles não se aproximasse. Como a vítima continuou, conta que fez o primeiro disparo que atingiu o peito do homem. Alega que mesmo assim Charles continuou indo em sua direção para abraçá-lo na cintura, quando fez um disparo contra a cabeça dele.
O réu confesso disse que se arrepende, pois a “intenção era apenas” roubar o veículo para vender na Bolívia, por R$ 7 mil.
Lucas foi indiciado por latrocínio, em inquérito da Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos de Veículos (DERRFVA), da Polícia Judiciária Civil.