Os preços internacionais do milho futuro abrem a semana apresentando estabilidade na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registravam movimentações entre 0, 0,25 e 0,50 por volta das 09h07 (horário de Brasília).
O vencimento maio/19 era cotado a US$ 3,73, o julho/19 valia US$ 3,82 e o setembro/19 era negociado por US$ 3,88 nessa segunda-feira (18).
Segundo análise de Bryce Knorr da Farm Futures, os preços do milho estão estreitamente misturados à medida que a sessão avança. Os futuros de maio estão lutando para evitar uma reversão menor após uma abertura maior, embora a faixa de negociação tenha sido limitada a apenas três centavos.
Enquanto as inundações no centro-oeste americano perturbam o mercado de safras antigas, os comerciantes estão começando a se concentrar na área plantada. O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) publica sua perspectiva de plantações no próximo dia 29 de março.
Semana passada fechou com alta nos preços do milho de Chicago
Na última sexta-feira (15) os preços futuros internacionais do milho registraram valorizações na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações marcaram altas entre 2 e 3 pontos nessa sexta-feira (15). O vencimento março/19 foi cotado a US$ 3,73, o maio/19 valeu US$ 3,82 e o julho/19 foi negociado por US$ 3,88.
Segundo análise de Ben Potter da Farm Futures, os preços do milho subiram pela quarta vez consecutiva com compras técnicas que foram parcialmente estimulada pelas preocupações com enchentes que surgiram no Centro-Oeste e nas Planícies americanas nesta semana.
No total, os futuros de maio subiram 2,4% esta semana, mas não conseguiram subir acima da média móvel de 20 dias desde o final de fevereiro.
As ofertas à base de milho continuaram a se manter estáveis para se firmar na sexta-feira central dos Estados Unidos, movimentando entre 2 e 8 centavos acima em vários locais hoje, já que as vendas de fazendeiros continuam relativamente lentas.
Ted McKinney, subsecretário de Agricultura para Assuntos Estrangeiros e Agrícolas, disse na quarta-feira estar “muito confiante” de que a disputa comercial da China seria resolvida até o início da safra de grãos de 2019. Isso certamente ajudaria os agricultores dos EUA, que apostam em preços mais altos. Embora a última estimativa do USDA mostre uma queda ano após ano de 4,2 milhões de hectares de soja indo para o solo nesta primavera.
McKinney também disse acreditar que há poucas chances de o presidente abandonar as negociações em andamento, embora essa tática tenha sido usada com o NAFTA, o TPP e o Acordo Climático de Paris; o presidente mais tarde reverteu o curso no NAFTA, de acordo com publicação de Mike Wilson para a This Business of Farming.
Mercado Interno
Já no mercado interno, os preços do milho disponível permaneceram sem movimentações em sua maioria. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, as desvalorizações apareceram somente nas praça de Dourados/MS (1,52% e preço de R$ 32,50), Palma Sola/SC (1,54% e preço de R$ 32,00) e São Gabriel do Oeste/MS (1,64% e preço de R$ 30,00).
Já as valorizações apareceram no Oeste da Bahia (0,69% e preço de R$ 36,25) e Brasília/DF (2,78% e preço de R$ 37,00).
De acordo com a Agrifatto Consultoria, apesar dos preços elevados nos portos brasileiros, as negociações para exportações têm ritmo relativamente lento, dada a baixa disponibilidade no mercado físico. E segundo o CEPEA, o cereal no porto de Paranaguá recuperou os preços registrados há 15 dias – balizando-se em torno de R$ 40,50/sc.
Já a referência da Esalq, vem exibindo ajustes negativos ao longo desta semana, com queda acumulada de 4,70% nos últimos 7 dias. O último fechamento ficou em R$ 40,04/sc (-0,74%).
No Mato Grosso, o milho registrou média em R$ 23,82/sc (alta de 3,10% na semana). Com o preço de paridade ficando em R$ 20,02/sc (alta semanal de 0,88%).
A pressão negativa ganhou fôlego nesta semana. As expectativas positivas para a oferta da 2º safra conduzem o movimento de ajustes. Além disso, a chegada do insumo de outros estados colabora para alívio do indicador paulista.