Bezerra critica Bolsonaro e diz que ditadura militar não deve ser celebrada

Diante da motivação feita pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) para que o Exército comemore a data de 31 de março, que relembra o golpe que deu início a ditadura militar, em 1964, o deputado federal licenciado Carlos Bezerra (MDB) avalia que é um erro. O período durou até 1985, e foi marcado por forte repressão a políticos, pensadores e jornalistas que se opuseram ao regime.

“Esse é um período que não devemos comemorar e, sim, esquecer. Fez tanto mal para o Brasil, foram anos de escuridão”, assevera Bezerra, que foi preso político e torturado durante a ditadura.

A data será comemorada em Cuiabá na sexta (29), a partir das 8h, na sede da 13ª Brigada de Infantaria Motorizada, na avenida Historiador Rubens de Mendonça. A cerimônia contará com a leitura de uma ordem do dia, que consistirá em uma mensagem que será enviada pelo comando do Exército, em Brasília.

Ainda neste sentido, Bezerra critica o fato de o presidente ter enviado ao Congresso a chamada reforma da previdência dos militares. “São mais benesses do que ônus. Será uma medida que, se aprovada, vai enfraquecer o governo federal. Nem os próprios militares estão concordando”.

Entre as alterações propostas por Bolsonaro está o aumento da indenização dos militares quando se aposentam. Atualmente, os militares recebem quatro soldos quando passa à reserva, o valor será dobrado, caso seja aprovado pelo Congresso.

De acordo com a legislação, o soldo é uma parcela mensal inerente ao posto ou à graduação do militar. Quanto maior o posto/graduação e responsabilidades do militar, maior será o valor do soldo.

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