A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 721 milhões na considerada quarta semana de março, resultado de exportações no valor de US$ 4,340 bilhões e importações de US$ 3,619 bilhões, informou nesta segunda-feira (25/03) a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia.
Soma – No mês, as exportações somam US$ 14,252 bilhões e as importações, US$ 9,998 bilhões, com saldo positivo de US$ 4,254 bilhões. No ano, as exportações totalizam US$ 49,158 bilhões e as importações, US$ 39,006 bilhões, com saldo positivo de US$ 10,152 bilhões.
Média – A média das exportações da quarta semana chegou a US$ 868 milhões, 21,2% abaixo da média de US$ 1,101 bilhão até a terceira semana, em razão da queda das exportações nas três categorias de produtos: básicos (-24,1%, de US$ 609,2 milhões para US$ 462,4 milhões, por conta de petróleo em bruto, soja em grão, farelo de soja, café em grão, carnes de frango e bovina); manufaturados (-23,0%, de US$ 367,6 milhões para US$ 283,0 milhões, em razão de máquinas e aparelhos para terraplanagem, automóveis de passageiros, óxidos e hidróxidos de alumínio, veículos de carga, tubos flexíveis de ferro ou aço) e semimanufaturados (-1,5%, de US$ 124,5 milhões para US$ 122,6 milhões, em razão de ferroligas, ouro em formas semimanufaturadas, alumínio em bruto, madeira serrada ou fendida, açúcar em bruto).
Importações – Nas importações houve crescimento de 2,1% sobre igual período comparativo (média da quarta semana, US$ 723,8 milhões sobre a média até a terceira semana, US$ 708,8 milhões), explicada, principalmente, pelo aumento nos gastos com combustíveis e lubrificantes, cereais e produtos da indústria da moagem, farmacêuticos, peixes e crustáceos, alumínio e suas obras.
Mensal – Nas exportações, comparadas as médias até a quarta semana de março (US$ 1,018 bilhão) com a de março de 2018 (US$ 939,4 milhões), houve crescimento de 8,4%, em razão do aumento nas vendas de produtos básicos (+17,8%, de US$ 472,6 milhões para US$ 556,8 milhões, por conta, principalmente, de petróleo em bruto, soja em grão, café em grão, algodão em bruto, minério de ferro, farelo de soja) e produtos semimanufaturados (+2,6%, de US$ 120,7 milhões para US$ 123,8 milhões, por conta de produtos semimanufaturados de ferro ou aço, ouro em formas semimanufaturadas, ferro fundido, alumínio em bruto, ferro-ligas).
Manufaturados – Já os produtos manufaturados apresentaram queda nas vendas (-2,5%, de US$ 346,1 milhões para US$ 337,4 milhões, por conta de veículos de carga, óleos combustíveis, automóveis de passageiros, tratores, laminados planos de ferro ou aço, açúcar refinado).
Crescimento – Relativamente a fevereiro/2019, houve crescimento de 25,0%, em virtude do aumento na venda das três categorias de produtos: básicos (+33,2%, de US$ 418,1 milhões para US$ 556,8 milhões); semimanufaturados (+25,5%, de US$ 98,7 milhões para US$ 123,8 milhões) e manufaturados (+13,3%, de US$ 297,8 milhões para US$ 337,4 milhões).
Média diária – Nas importações, a média diária até a quarta semana de março, de US$ 714,2 milhões, ficou 8,6% acima da média de março do ano passado (US$ 657,6 milhões). Nesse comparativo, cresceram os gastos, principalmente, com cereais e produtos da indústria da moagem (+87,0%), adubos e fertilizantes (+53,9%), plásticos e obras (+15,3%), combustíveis e lubrificantes (+13,3%) e equipamentos eletroeletrônicos (+8,1%).
Veículos e outros – Ante fevereiro/2019, houve crescimento de 13,2%, pelos aumentos em veículos automóveis e partes (+42,1%), combustíveis e lubrificantes (+37,2%), equipamentos eletroeletrônicos (+16,7%), plásticos e obras (+14,6%) e equipamentos mecânicos (+11,8%).