Frustrado com os rumos futuros que o caso da cassação da senadora Selma Arruda (PSL) pode dar nos próximos dias, o presidente regional do PSD mato-grossense que assumiu o escritório respondendo pelo estado em Brasília, anda evitando falar sobre o assunto, uma vez que perdeu totalmente a esperança de ocupar a vaga da ex-juíza no senado da república.
Fávaro dava por certo ocupar de imediato a cadeira no senado com a cassação de Selma. Agora, com a possibilidade de nova eleição, seus planos podem ir por água abaixo, uma vez que se abre uma brecha para a disputa de novos nomes, como por exemplo, do presidente da Assembléia Legislativa Eduardo Botelho (DEM), Gisele Ramona (PROS), muito bem votada nas últimas eleições quando concorreu a Câmara Federal e de Adilton Sachetti (PRB) que tem como padrinho político o ex-senador Blairo Maggi.
Podendo se arrastar por meses devido aos inúmeros recursos apresentados pela defesa da senadora, esta situação incomoda poderá enfraquecer ainda mais a liderança de Fávaro dentro do PSD.