Magistrados e servidores do TRT de Mato Grosso destinaram para a reciclagem um total de 5,4 mil quilos de resíduos produzidos dentro de casa nos seis primeiros meses de 2019. É o que aponta relatório do Espaço Nassar, entidade parceira do Tribunal no desenvolvimento do projeto Verde Vivo, voltado à educação ambiental.
Os números mostram que de janeiro a junho deste ano foram coletados 207 kg de sucata, 252 kg de garrafas Pets, 154 kg de plástico, 1.445 kg de papel, 1,489 kg de papelão, 568 kg de embalagens Tetra Pak e 2.510 kg de vidro. Soma-se ao montante também 236 kg de Polipropileno (PP) e 236 kg de Polietileno de Alta Densidade – PEAD (tipos de material plástico reciclável largamente empregados pela indústria e comércio).
Com a ajuda do TRT/MT, o Espaço Nassar coletou ainda 586 litros de óleo de cozinha usado. O material pode ser empregado para fabricação de tintas e solventes, biodiesel, sabão, adesivos e outros produtos. O óleo é um dos itens mais poluentes da natureza e pode acarretar vários prejuízos com o seu descarte inadequado, como o entupimento de tubulações e a contaminação de rios e solo.
Para a chefe da Seção de Gestão Socioambiental do Tribunal, Natália Pansonato, o empenho de magistrados e servidores em separar os produtos e trazê-los de casa para reciclagem demonstra o nível de engajamento do órgão com a preservação ambiental. “O comprometimento dos que atuam na Justiça do Trabalho reforça nossa preocupação institucional com o futuro do planeta, num esforço coletivo para que mais e mais pessoas percebam a importância do desenvolvimento de ações sustentáveis”.
Projeto Verde Vivo
Criado em 2017, o projeto surgiu a partir da parceria do Tribunal com o Espaço Nassar. A instituição de empreendedorismo social coleta todas as sextas-feiras, das 7h às 9h, os produtos recicláveis na entrada de serviço do complexo-sede, em Cuiabá.
São coletados itens como papel, papelão, vidro, garrafas pet, plásticos, metais, latinhas, escovas de dentes, embalagens tetra pak, esponjas de louça, material de escrita, jeans e óleo de cozinha. Os produtos são então destinados ao reaproveitamento por meio de associações de catadores de recicláveis.