Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT) defenderam a colega, Jaqueline Jacobsen, acusada de tráfico de influência dentro do TCE/MT por meio de uma denúncia anônima. O ato foi realizado durante sessão no pleno do órgão nesta terça-feira (17).
A denúncia em questão é analisada pelo Ministério Público Estadual (MPE) e Federal (MPF).
Consta em documentos, que a conselheira interina teria em seu gabinete um advogado e servidor comissionado.
O servidor ocupou o cargo até o dia 09 de julho deste ano, data em que foi exonerado.
A ele era atribuído a função de captar clientes para um escritório de assessoria jurídica, onde atuam filha e irmã de Jaqueline.
A denúncia diz ainda que o escritório da família de Jacobsen foi fundado em 2017 e presta serviços de assessoria jurídica e contábil a diversas Prefeituras e Câmaras Municipais de cidades do interior de Mato Grosso.
Dentre esses órgãos estão as prefeituras de Confresa, São Félix do Araguaia, Vila Rica, Ribeirão Cascalheira, Água Boa, além das câmaras municipais de Canarana e Barra do Bugres.
Em apoio à colega, o conselheiro interino Luiz Henrique Lima, vice-presidente do TCE/MT, disse que existem muitas pessoas incomodadas com as decisões que vêm sendo tomadas no pleno da Corte de Contas.
“Há muitos interesses contrariados. A virulência dos ataques revela a fraqueza moral dos agressores. Nada disso abala a nossa tranquilidade. Nada disso reduz o nosso entusiasmo em fazer o TCE avançar na sua atuação em prol da sociedade. Nada disso nos deterá na nossa caminhada que é prudente e humilde. Mas também é segura e determinada”, afirmou.
Também se manifestaram a favor de Jaqueline, os conselheiros João Batista de Camargo, Moisés Maciel, Guilherme Maluf, Luiz Carlos Pereira e Isaias Lopes da Cunha.