O novo Código de Meio Ambiente do Rio Grande do Sul, que devasta a legislação da área, transforma o gestor tucano no Bolsonaro gaúcho.
Um quer incendiar a Amazônia, o outro quer destruir os campos e o que resta de mato.
A diferença é que um é ogro declarado e assumido e o outro é o mais lustroso representante da direita rococó.
Os dois pretendem entregar a incendiários, grileiros, desmatadores e especuladores de terras o direito de gerir e fiscalizar os próprios crimes.
O Ministério Público acompanha a proposta que o gestor tucano encaminhará à Assembleia.
Não sobrará um pé de guanxuma. Muita gente já sente saudade do antecessor.
Para completar, Demétrio Magnóli escreve na Folha que o ativismo de gente com a radicalidade da menina Greta Thunberg é culpada pelo surgimento de outra gente com a radicalidade incendiária de Ricardo Salles.
Ele queria alguém mais sensato do que Greta, porque aí não haveria o contraponto da direita.
Como se Salles e os devastadores dependessem da existência das Gretas para justificar seus crimes com a ajuda do Magnóli.