DA REDAÇÃO / MATO GROSSO MAIS
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Erivaldo Vital foi condenado pelo Tribunal do Júri, na comarca de Tangará da Serra (239 km de Cuiabá), em tese do Ministério Público do Estado de Mato Grosso a 21 anos de prisão pelo homicídio da companheira Solange de Almeida.
Os jurados reconheceram a materialidade e autoria do crime, bem como as qualificadoras de motivo fútil, recurso que dificultou a defesa da vítima e feminicídio (crime contra a mulher por razões da condição de sexo feminino).
O promotor de Justiça, Rodrigo Ribeiro Domingues, da 1ª Promotoria de Justiça Criminal, atuou no júri que foi presidido pela magistrada Edna Ederli Coutinho.
Conforme a sentença, foi estabelecido o regime fechado como inicial para cumprimento da pena. Além disso, ao réu, foi negado o direito de recorrer em liberdade.
Conforme a denúncia, o crime aconteceu no dia 25 de dezembro de 2018, por volta das 6h, na residência do casal, localizada no bairro Jardim Atlântida.
Utilizando-se de um canivete, Erivaldo Vital golpeou a companheira.
Segundo as investigações, o denunciado e a vítima conviviam em união estável há aproximadamente um ano e, na noite de Natal, reuniram a família para comemorar.
Naquela noite, após ingerir bebida alcoólica, o casal começou a discutir por motivo banal.
Os convidados foram embora e permaneceram no local Erivaldo, Solange e Maria Cristiane de Jesus, que ficou sentada na área da frente.
Por volta das 6h, o denunciado e a vítima foram para o quarto, onde continuaram a discussão, tendo ele levado um canivete consigo.
Quando já estava deitado para dormir, Erivaldo sacou o objeto cortante e desferiu um golpe no pescoço da companheira, causando-lhe grave lesão e, dias depois, a morte.
Solange chegou a ser socorrida e até mesmo transferida para o Pronto-Socorro de Cuiabá, mas não resistiu aos ferimentos e morreu em 7 de janeiro de 2019. (Com assessoria do MPE)