DA REDAÇÃO / MATO GROSSO MAIS
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O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Og Fernandes, pediu vista e adiou o processo de julgamento que pode cassar a chapa da prefeita de Várzea Grande, Lucimar Campos (DEM), e do vice-prefeito José Anderson Hazama (DEM).
O placar está em 2 a 1 pela manutenção do mandato da chefe do Executivo Municipal. Com isso, o processo foi interrompido e só volta à pauta da corte superior apenas em agosto, já que esta foi a última sessão antes do recesso forense.
O relator Edson Fachin votou pela cassação enquanto os ministros Alexandre de Moraes e Tarsísio Vieira de Carvalho votaram pela não cassação.
O ministro Alexandre de Moraes mudou de posição e votou a favor da prefeita causou surpresa. No julgamento realizado no plenário virtual, ele tinha se manifestado pela cassação. Contudo, o processo passou a ser julgado de forma física e voltou à estaca zero, o que permitiu ao magistrado mudar de posição.
O julgamento foi retomado nesta quarta-feira (1º de julho) após ter sido suspenso no dia anterior por problemas de conexão com a internet de alguns ministros participantes da sessão por videoconferência.
Para cassar a prefeita e o vice, são necessários quatro votos. Ainda faltam votar os ministros Luis Roberto Barroso, Luis Felipe Salomão e Sergio Silveira Banhos. Eles precisam aguardar o voto vista de Og Fernandes para só então proferirem seus votos.
A prefeito e seu vice foram denunciados sob acusação de gastar R$ 1,2 milhão com publicidade no primeiro semestre de 2016, extrapolando em 584,73% o teto permitido em ano eleitoral.