DA ASSESSORIA
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Entrando na terceira década do século XXI, é bem seguro afirmar que qualquer empresa de médio porte pra cima que não souber como usar as ferramentas da internet a seu favor está com os dias contados.
Ao mesmo tempo em que as coisas mudaram e empresas tiveram que se adaptar, surgiram também inúmeros novos modelos de negócio em praticamente qualquer segmento que pudermos imaginar.
Estamos falando desde livrarias, que passaram a depender demais das vendas online, até exemplos como casas de apostas e cassinos, que se viram obrigadas a priorizar o online e, por consequência, passaram a oferecer novos produtos na internet como forma de se expandir. Bom exemplo é o Código Promocional Estoril Sol Casinos para novos clientes do site, sendo que o Cassino Estoril continua funcionando na forma física.
É praticamente impossível comparar com justiça o modelo de negócios de 30 anos atrás com o que se vê hoje, e nomes que na época eram insignificantes, atualmente se tornaram gigantes de seus ramos, bem como o contrário para aquelas que não souberam se posicionar no mundo virtual – Netflix e Blockbuster são dois exemplos de cada lado, podemos dizer.
Nova forma de entretenimento
Muitas empresas conquistaram o público adaptando modelos antigos de negócio a novos mercados ou simplesmente explorando novos nichos que tenham se aberto – e eles continuam se abrindo dia após dia.
Um dos primeiras casos que vêm à cabeça é como a internet passou de ferramenta de pirataria para um novo método de consumo, como por exemplo a Netflix que citamos antes. Tendo começado como locadora, a empresa norte-americana criou um novo conceito de assinatura com consumo liberado, ao invés do vigente “pay as you go” de concorrentes como a também já citada Blockbuster.
Com a popularização da internet e o advento de tecnologia (e banda larga) suficientes para a digitalização completa do modelo, a Netflix virou um sinônimo do streaming, mercado que não para de crescer hoje e rapidamente se tornou a principal forma de consumo caseiro de mídia.
O sucesso foi tamanho que logo surgiram concorrentes de peso, como Amazon, HBO, Fox e tantos outros que aparecem.
Negócios reinventados
Fazer compras pela internet começou como algo visto como temerários pelos usuários, mas em poucos anos se tornou um hábito totalmente disseminado e, em muitos casos, prioritários. Daria para gastar linhas e mais linhas com exemplos de nichos nos quais a internet tomou a rédea na hora de finalizar uma negociação: ingressos para eventos e atrações turísticas, comida por delivery, livros, roupas, calçados, compras de mantimentos e por aí vai.
Não importa o segmento, em todos eles houve quem soubesse entrar na nova forma de negociar e quem simplesmente insistisse em modelos datados e, por consequência, desaparecesse ou, na melhor das hipóteses, perdesse a relevância e/ou o protagonismo que tinha.
Entre esses exemplos negativos dá para citar a Kodak, gigante japonesa da fotografia e que simplesmente perdeu sua importância como player no mercado internacional por resistir às inovações.
Com câmeras profissionais caras e insistência na atuação de revelação de fotos analógicas, a empresa viu seu público majoritário migrar para os smartphones e, embora ainda exista e seja consumida por profissionais da sua área, se tornou apenas uma fração do que era.
Existem, por outro lado, nomes que merecem aplausos por sua gestão inovadora, como a AB InBev, que digitalizou todo seu processo de estocagem e envio de produtos para as lojas terceirizadas e investiu em algoritmos para melhorar a logística dos seus parceiros junto com a sua própria. Não à toa, é um titã dos negócios hoje em dia, mesmo lidando com um produto totalmente físico, que é a cerveja.