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A Polícia Federal (PF) deu início, nesta terça-feira (23), a uma operação que tem como alvo um grupo de empresários que teriam defendido um golpe de Estado no Brasil caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vença as eleições de outubro.
São cumpridos mandados de busca e apreensão em São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Ceará.
As buscas foram autorizadas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, em uma decisão no último dia 19.
A denúncia surgiu a partir de uma reportagem do jornalista Guilherme Amado, do portal Metrópoles, que obteve mensagens trocadas entre os empresários em um grupo privado no WhatsApp. A CNN não conseguiu confirmar as informações.
Entre os alvos da Polícia Federal nesta terça (23), estão os empresários:
- Afrânio Barreira Filho, do grupo Coco Bambu;
- Ivan Wrobel, da construtora W3;
- José Isaac Peres, da Multiplan;
- José Koury, do Barra World Shopping;
- Luciano Hang, das lojas Havan;
- Luiz André Tissot, do grupo Sierra
- Marco Aurélio Raymundo; das lojas Mormaii;
- Meyer Joseph Nigri, da Tecnisa
A CNN tenta contato com a defesa dos empresários.
Pedido de investigação
No último dia 18, o Live CNN revelou em primeira mão o pedido de quatro associações de juízes e juristas ao Supremo Tribunal Federal (STF) inclua um grupo de empresários nas investigações do inquérito das milícias digitais.
As associações fizeram outros três pedidos ao Supremo: apreensão dos celulares e quebra de sigilo do grupo; a verificação se tais empresários organizam eventos no próximo 7 de setembro, e que todos prestem depoimento.