DA REDAÇÃO / MATO GROSSO MAIS
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Menos de 27% de obras em execução. Esse é o real cenário das obras do Hospital Municipal de Cuiabá, o HMC, encontrado pela administração de Emanuel Pinheiro ao assumir à gestão do município de Cuiabá em 2017.
O espelho de execução de obras, documento oficial, aponta que no ano de 2015 foram executadas 3,31% das obras e 2016, último ano da gestão Mauro Mendes, 23,49%, somando 26,80% do total da obra.
A finalização da obra foi garantida pela gestão Emanuel Pinheiro, com 73,20%. O espelho das medições aponta ainda que nos últimos dois meses da gestão MM, novembro e dezembro de 2016, as obras encontravam-se praticamente paralisadas.
“Mediante a disputa do cargo de Governador do Estado, em que temos a candidata Marcia Pinheiro como uma opção à gestão maldosa e insensível do atual chefe de Estado, mais uma cortina de fumaça é distribuída para tentar confundir à população. Por isso, eu lanço o desafio para que os documentos sejam apresentados à população, que de fato, precisa saber a verdade”, o ‘convite’ é do candidato a vice-governador pela coligação Para Cuidar das Pessoas (PT, PV e PcdoB), Federação Brasil da Esperança (PSD, PP e Solidariedade), Vanderlúcio Rodrigues, ao apontar o quatro real da obra.
A discussão veio à tona na tarde de hoje (20), poucas horas após o coordenador da campanha, Emanuel Pinheiro, a candidata Marcia Pinheiro e os filhos Emanuel Pinheiro Neto (deputado Emanuelzinho) e Elvis Pinheiro disponibilizarem a quebra do sigilo bancário e fiscal à Justiça Eleitoral.
Também durante o ato, foram apresentados documentos evidenciando uma meteórica e substancial evolução patrimonial do filho do atual governador. Foram 30 empresas abertas e um patrimônio que chega a R$ 3 bilhões durante a gestão Mauro Mendes. “Chega de tantos ataques à minha família, de tentativas de desacreditar o povo. Vamos mostrar quem são os verdadeiros corruptos”, declarou Emanuel Pinheiro.
Engenheiro civil, formado pela UFMT, Vanderlúcio lamentou a desassistência da atual gestão à Saúde e o emprego de estratégias absurdas para tentar enganar o povo.
“Eu, na época, exercia o cargo de secretário municipal de Obras e fui o responsável por garantir a finalização. O HMC, os 315 leitos que disponibiliza, servem como única saída para os moradores do interior que necessitam de atendimento. A realidade da obra é que encontrava-se praticamente paralisada, conforme espelho de medições com apenas 26% executados, sendo que os dois últimos meses estava praticamente paralisada. A disputa eleitoral deve ser balizada por apresentações propositivas, que reflitam na vida das pessoas”.
Vanderlúcio relembra ainda que graças a interlocução de Pinheiro, a capital recebeu o aporte de R$ 100 milhões que foram empregados para o término das obras e aquisição de equipamentos do novo Pronto-Socorro. O aporte, foi assegurado por meio do programa federal ‘Chave de Ouro’.