A Comarca de Poxoréu (251 km ao sul de Cuiabá) é mais uma a iniciar os procedimentos para formalizar a Rede de Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher. Representantes do Poder Judiciário, Centro de Referência da Assistência Social (CRAS), Polícia Civil, Polícia Militar, Conselho Tutelar, Defensoria Pública, Secretária Municipal de Saúde, Rotary Club, advogadas, psicóloga, enfermeiras e a presidente da Câmara dos Vereadores, Zenilda Rosa de Paula se reuniram para articular a rede que garantirá eficiência e efetividade no acolhimento das mulheres.
“Nós já realizamos algumas ações da rede de enfrentamento, dentro da realidade da nossa cidade, mas estamos todos engajados em formalizar e melhorar a Rede de Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher. Vimos que é preciso aperfeiçoar alguns protocolos, alinhar a comunicação e fluxo de atendimento entre os atores. E com a formalização da rede da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Cemulher) do Tribunal de Justiça poderá fornecer treinamento para uma rede mais estruturada e profissionalizada”, pontuou o magistrado, Darwin de Souza Pontes.
Segundo a assessora da Cemulher-MT, Ana Emília Brasil Sotero, o Poder Judiciário fomenta o engajamento dos atores para a criação, estruturação e fortalecimento das redes em todo Estado. “A criação da Rede é essencial para criar um ambiente de acolhimento integrado, que previne e também dá suporte às mulheres e familiares em situação de vulnerabilidade vítimas de agressão. Essa também é uma preocupação e recomendação da coordenadora da Cemulher-MT e vice-presidente do Tribunal de Justiça Estadual, desembargadora Maria Aparecida Ribeiro”, pontuou.
A assessora destacou ainda que no encontro viu todos entusiasmados e comprometidos a formalizar a rede. “Já deixamos pré-agendado que entre os dias 26 de novembro e 4 de dezembro iremos definir uma data para assinatura do termo. A ideia é que nesse mesmo dia eu realize uma palestra orientativa com todos os atores envolvidos na rede de enfrentamento”, contou Ana Emília.
#ParaTodosVerem: esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência. Foto 1: Horizontal e colorida. Membros da Rede de Enfrentamento estão todos perfilados em pé.
Larissa Klein
Assessoria de Imprensa CGJ
Fonte: Tribunal de Justiça de MT