De acordo com o estudo “Oportunidades para o Brasil em Mercados de Carbono”, desenvolvido pela Câmara de Comércio Internacional (ICC Brasil), o potencial de geração de receitas do Brasil com créditos de carbono, até 2030, aumentou de US$ 100 bilhões para até US$ 120 bilhões.
Conforme o estudo, em 2021, o país foi responsável por 12% da oferta mundial de créditos para o mercado voluntário, superando a participação de 2019, que foi de apenas 3% e a projeção otimista de 10%, no estudo passado.
De acordo com o estudo, o desempenho tem como base o aumento do número de créditos emitidos de soluções baseadas na natureza e da influência da regulamentação do Artigo 6 do Acordo de Paris na COP 26.
A Pesquisa ainda mostra que, considerando o preço de um cenário otimista de US$ 100 por tonelada, a capacidade de atendimento do Brasil pode alcançar de 22,3% a 48,7% da demanda global por créditos do mercado voluntário, que deve chegar entre 1,5 e 2 gigatoneladas de CO2 e no fim da década.
Com o objetivo de atualizar o mercado acerca do desenvolvimento do cenário, o levantamento ainda traz recomendações e orientações fundamentais para os agentes econômicos do Brasil.
Fonte: AgroPlus