DA REDAÇÃO / MATO GROSSO MAIS
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As penas aplicadas aos mandantes e executores do homicídio praticado em 2017 contra o então prefeito do município de Colniza, Esvandir Antonio Mendes, somam 143 anos de prisão. Para conseguir tais condenações, quatro promotores de Justiça, sendo um no julgamento dos executores e três no júri dos mandantes, enfrentaram quase cinco dias de julgamento.
As condenações, segundo os promotores de Justiça, incluem o homicídio qualificado cometido contra o prefeito e as tentativas de homicídio contra as vítimas Walison Jones Machado Lara, Rosimeira Costa e Admilson Ferreira dos Santos, além de crimes conexos de associação criminosa e receptação.
O julgamento dos mandantes, Yana Fois Coelho Alvarenga e Antonio Rodrigues, aconteceu na semana passada, no município de Juara, e durou quatro dias. Já o júri dos executores ocorreu em outubro do ano passado, na cidade de Colniza, e se estendeu por quase 20 horas.
O pedido de desaforamento do júri foi feito pelo Ministério Público. Na ocasião, a Promotoria de Justiça argumentou que o interesse da ordem pública e a dúvida na imparcialidade dos jurados não possibilitariam o julgamento justo dos dois réus na Comarca de Colniza. Enfatizou ainda que vários jurados que foram intimados para participar das sessões de julgamento manifestaram informalmente o desejo de não participar de eventual julgamento com temor dos acusados.
O CRIME – O então prefeito de Colniza foi assassinado em dezembro de 2017, em uma das avenidas da cidade, quando foi atingido por disparos de arma de fogo dentro do seu próprio veículo.