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Desemprego não caiu em 21 estados no terceiro trimestre, diz IBGE

Desemprego caiu apenas em 6 estados no terceiro trimestre
Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Desemprego caiu apenas em 6 estados no terceiro trimestre

O desemprego caiu no terceiro trimestre deste ano no país . Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa nacional passou de 9,3% para 8,7% no período, mas, segundo novo levantamento divulgado pelo próprio IBGE nesta quinta-feira (17), somente 6 unidades federativas acompanharam essa redução. Em 21 estados, o desemprego ficou estável.

Em relação ao terceiro trimestre de 2021, porém, todos os estados viram redução da taxa de desocupação. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua Trimestral, divulgada hoje pelo IBGE.

Com a queda registrada no terceiro trimestre deste ano, o Brasil tem agora 9,5 milhões de brasileiros desempregados. A taxa de 8,7% representa o menor desemprego desde 2015 no país.

“No segundo trimestre, a taxa de desocupação havia caído 1,8 ponto percentual [9,3%, ante 11,1% no 1º trimestre], com disseminação da queda por 22 unidades da Federação. Já no terceiro trimestre, a queda foi menos intensa, de 0,6 ponto percentual [de 9,3% no 2º trimestre para 8,7%], e isso repercutiu nos resultados locais por estado”, explica Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE.

Confira a queda por estado do 2º para o 3º trimestre

  • Nacional: de 9,3% para 8,7%;
  • Bahia: de 15,5 para 15,1;
  • Pernambuco: de 13,6 para 13,9;
  • Rio de Janeiro: de 12,6 para 12,3;
  • Sergipe: de 12,7 para 12,1;
  • Distrito Federal: de 11,5 para 10,9;
  • Paraíba: de 12,2 para 10,9;
  • Amapá: de 11,4 para 10,8;
  • Rio Grande do Norte: de 12,0 para 10,5;
  • Alagoas: de 11,1 para 10,1;
  • Amazonas: de 10,4 para 9,4;
  • Piauí: de 9,4 para 9,2;
  • Pará: de 9,1 para 8,8;
  • São Paulo: de 9,2 para 8,6;
  • Espírito Santo: de 8,0 para 7,3;
  • Goiás: de 6,8 para 6,1;
  • Rio Grande do Sul: de 6,3 para 6,0;
  • Tocantins: de 5,5 para 5,6;
  • Mato Grosso do Sul: de 5,2 para 5,1;
  • Roraima: de 6,2 para 4,9;
  • Mato Grosso: de 4,4 para 3,8;
  • Santa Catarina: de 3,9 para 3,8;
  • Paraná:de 6,1 para 5,3;
  • Minas Gerais: de 7,2 para 6,3;
  • Maranhão: de 10,8 para 9,7;
  • Acre: de 11,9 para 10,1;
  • Ceará: de 10,4 para 8,6;
  • Rondônia: de 5,8 para 3,9.

Fonte: IG ECONOMIA

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