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O general da reserva e candidato a vice presidência, Braga Netto, participou da reunião ao lado dos comandantes do Exército, Marco Freire Gomes, da Marinha, Almir Garnier, e da Aeronáutica, Carlos de Almeida Baptista.
Após o fim do encontro, a assessoria de Bolsonaro explicou que ele participará de um evento na Aman (Academia Militar das Agulhas Negras) no sábado (26), em Resende (RJ).
Entenda o caso
Em pronunciamento na tarde da última quarta (23), o presidente nacional do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto, voltou a questionar o resultado das eleições 2022 e a lisura das urnas eletrônicas.
Em coletiva transmitida nas redes sociais, o líder do PL disse que a legenda elaborou o relatório entregue Tribunal Superior Eleitoral (TSE) porque “não pode haver dúvidas sobre o voto” e o processo deve ser “seguro”. “Nós temos que resolver isso agora, por o problema ser muito sério”, afirmou Valdemar.
O documento, no entanto, ignora o primeiro turno do pleito — quando 99 deputados federais e oito senadores do PL foram eleitos, além de aliados do atual mandatário, Jair Bolsonaro, de outros partidos.
Após o presidente da Corte Eleitoral, ministro Alexandre de Moraes, cobrar os dados da primeira rodada de votação, a legenda disse ter analisado somente o segundo para evitar “grave tumulto”.
“Estender a verificação extraordinária pretendida também para o primeiro turno parece ser medida açodada, especialmente porque, como efeito prático, traria a própria inviabilidade da medida ora pretendida, em razão da necessidade de fazer incluir no polo passivo da ação todos os milhares de candidatos que disputaram algum cargo político nessas eleições, bem como seus Partidos, Coligações e Federações”, alegou o PL em manifestação ao TSE.
“Essa medida, não há como negar, traria grave tumulto processual e, repita-se, inviabilizaria a realização da verificação requerida”, acrescentou.
Na entrevista coletiva, ao ser questionado sobre o possível envolvimento do chefe do Executivo no relatório, Valdemar disse que “não há nada de trabalho do presidente” na elaboração do documento.
Alexandre de Moraes analisou o documento entregue pelo PL e decidiu aplicar uma multa de R$ 22,9 milhões para os partidos da coligação de Bolsonaro. O ministro também determinou que Valdemar fosse incluído nas investigações do inquérito das fake news.