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Transição: Haddad integrará economia, mas diz ‘não ter outro convite’

Fernando Haddad, ex-prefeito de São Paulo
Fernando Frazão/Agência Brasil

Fernando Haddad, ex-prefeito de São Paulo

O ex-prefeito de São Paulo,  Fernando Haddad (PT), afirmou na noite desta segunda-feira (28) que irá fazer parte da equipe de economistas do grupo de transição do governo. O ex-ministro da Educação é o principal cotado para assumir a Fazenda, mas diz “não ter recebido outro convite” do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 

“Eu fui convidado exclusivamente para interagir com o grupo de economia que fez a transição até aqui, não recebi nenhum outro convite”, declarou Haddad ao deixar o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), onde estava reunido com a cúpula petista. “O presidente me pediu para acompanhar tanto quanto fosse possível as reuniões do grupo da economia”, acrescentou.

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Além de Haddad, o grupo conta com Nelson Barbosa, Guilherme Mello, André Lara Resende e Persio Arida. Esse último foi cotado para a pasta do Planejamento, mas afirmou que não assumirá cargo em Brasília, apesar da boa receptividade do mercado financeiro ao nome.

Nesta terça-feira (28), Haddas se reunirá com Gabriel Galípolo, integrante da transição e cotado para presidir o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento), e à tarde com Guilherme Mello. 

“Estou autorizado pelo presidente Lula a interagir com integrantes do grupo de economia.”

PEC de Transição

Haddad também disse que não participou da elaboração da PEC de Transição, protocolada nesta segunda-feira (8) pelo senador Marcelo Castro. 

“Não posso comentar o texto da PEC porque sequer o conheço. Não participei da elaboração do texto, o que conheço é o que vocês publicaram nos jornais. Não vou emitir opinião porque vou me reunir a partir de amanhã com integrantes do grupo da economia”, afirmou o ex-ministro.

“Quem vai pilotar o ministério, que vai ser convidado pelo presidente Lula é que vai ter que se apropriar dessa questão, que e uma questão transitória, muitas outras a área econômica vai ter que se debruçar”, disse o ex-MEC.

“É uma decisão que cabe ao governo, estou aqui na condição de colaborador, para dar opiniões sobre como eu acho que deve caminhar esse assunto”, acrescentou.

O ex-ministro também disse que “entende” a ansiedade do mercado com sua possível nomeação para a Fazenda, mas explicou que só foi ao jantar com empresários para representar Lula. 

“Entendo da parte dos operadores de mercado a ansiedade de saber como essas negociações vão ocorrer, mas eu não era a pessoa indicada para esse papel”, afirmou Haddad na saída do Centro Cultural Banco do Brasil.

“Se estivesse na mesa de operação, também queria ter essa informação, mas não era eu a pessoa indicada para dar essa informação”, acrescentou.

Fonte: IG ECONOMIA

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