DA REDAÇÃO/MAK LUCIA E LEONARDO MAURO/DO LOCAL
[email protected]
Após uma semana em Brasília, o prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB) tomou as atividades no Alencastro nesta segunda-feira, 9 de janeiro. Durante uma coletiva com a imprensa, o gestor falou sobre uma intervenção na saúde, e acusou o Governo do Estado de tentar dar um golpe em Cuiabá.
“Aproveitando-se de uma decisão judicial, o Governo do Estado na tentativa de dar um golpe e afastar a voz única, a única não, a voz mais forte e mais independente na oposição ao Governo do Estado de Mato Grosso. Então era essa a tentativa, foi essa a jogada imediatamente reprimida”, disse o prefeito.
Ele ainda continua dizendo sobre o estado em que os servidores da prefeitura encontraram as salas das sedes da Secretaria Municipal de Saúde e também da empresa Cuiabana de Saúde. Segundo o prefeito, o caos instalado na Saúde de Cuiabá, foi proveniente de atitudes tomadas pelo Gabinete de Intervenção que ao ser noticiado sobre a decisão do STF promoveram um verdadeiro quebra-quebra. Ele comparou a ação do Gabinete com as ações dos vândalos na Praça dos Três Poderes em Brasília neste domingo (8).
“Eles fizeram arruaça ao saber da decisão, porque não esperavam a decisão, da medida que caçou, que suspendeu a liminar. Cometeram arruaça, depredaram o patrimônio público, levaram CPU, levaram computador, levaram documentos, levaram beckups, fizeram e desfizeram sem nenhuma diferença do que houve aqui com o que houve na praça dos Três Poderes, deve ser fortemente reprimido”, completou.
Emanuel diz ainda que sobre os R$350 bilhões do rombo não existem, e que os valores estão sendo contestados e que o Procurador do município já está trabalhando para apurar a situação.
A decisão sobre a Intervenção na saúde foi anunciada no último dia 28 de dezembro do ano passado, pelo desembargador Orlando Perri. E após uma semana, a decisão foi revogada pela ministra Maria Thereza, presidente do Superior Tribunal Federal (STF).