DA REDAÇÃO / MATO GROSSO MAIS
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O ex-procurador-geral de Justiça de Mato Grosso, José Antônio Borges, está sofrendo um Processo Administrativo Disciplinar (PAD), movido pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), instaurado nesta terça-feira (14).
A ação é para investigar a suspeita de um discurso político mediante prestígio da utilização da função para se posicionar contra o ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL).
Na sessão do dia 14, por maioria, os conselheiros acompanharam o relator Marcelo Weitzel Rabello de Souza, que considerou ter indícios suficientes da prática de infração disciplinar.
Também votaram a favor da abertura do PAD os conselheiros Daniel Carnio Costa, Jaime de Cassio Miranda, Rogério Magnus Varela Gonçalves, Rodrigo Badaró, Jayme de Oliveira, Otávio Rodrigues, Rinaldo Reis, Moacyr Rey Filho, Engels Augusto Muniz e Antônio Edílio Magalhães Teixeira.
Apenas o conselheiro Paulo Cézar Passos votou pelo arquivamento do procedimento disciplinar, mas foi vencido pela maioria. O conselheiro afirmou que, apesar de “desaconselhável”, a conduta do ex-chefe do MPE deveria ser respeitada, pois apenas exerceu o direito constitucional de liberdade de expressão.
“Deve ser ressaltado o contexto da manifestação do reclamado que motivou o pedido de abertura do procedimento administrativo disciplinar. Tratava-se de discurso de posse, em meio a pandemia, de um procurador-geral que havia sofrido os efeitos da covid, doença essa que havia ceifado à época mais de 230 mil vidas, que veio a ceifar mais de meio milhão de vidas”, disse.
O pedido de investigação disciplinar partiu do deputado federal José Medeiros (PL). O parlamentar acusou Borges de ofender a honra de Bolsonaro e do procurador-geral da República, Augusto Aras, durante discurso de posse, no dia 10 de fevereiro de 2021.
Medeiros anexou na reclamação matérias jornalísticas do discurso na qual Borges declara que Bolsonaro é um presidente “insensível, desumano, inconsequente, terraplanista, que desprezou a ciência e jogou a população contra os governadores e prefeitos e, por consequência, já temos 233.520 mortos”.
Só podia ser essa franguinha do galinheiro do Bolsonaro. José Medeiros o puxa saco. Foi descartado e continua puxando o saco. Cada dia que passa fica muito claro o quanto “MATO GROSSO” merece o nome que tem, pois é um estado contaminado na política, na justiça e em todos os seguimentos. Deveria ter um calendário de uns 150 anos atrás exclusivo para MATO GROSSO, pois ai estariam no seu tempo. Bolsonaro doença mental e tem centenas de milhares com esta doença em estágio avançado no MT.