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CORRUPÇÃO PASSIVA

Oficial de Justiça é preso por cobrar para devolver carros apreendidos ilegalmente

DA REDAÇÃO/ MATO GROSSO MAIS
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Reprodução

Um servidor do Poder Judiciário, suspeito de solicitar valores indevidos para praticar ato de ofício, foi preso em flagrante pela Polícia Civil, na quinta-feira, 30 de março, em ação realizada pelos policiais da 1ª Delegacia de Polícia de Barra do Garças (509 km de Cuiabá). O funcionário público de 60 anos, que atuava como oficial de Justiça, foi autuado em flagrante pelo crime de corrupção passiva.
A prisão do servidor ocorreu após a equipe da 1ª Delegacia de Polícia de Barra do Garças receber denúncia da atuação ilícita do investigado. O fato foi denunciado por uma vítima que teve o seu veículo apreendido no ano de 2022, ocasião em que foram encontrados entorpecentes, em uma carreta do tipo “cegonha”. Porém, além da droga, a carreta transportava diversos veículos de terceiros, que não tinham nenhum envolvimento com o entorpecente.
No decorrer da instrução processual, foi autorizada a restituição dos veículos apreendidos aos seus respectivos proprietários, sendo também determinado que a devolução não geraria custos para os donos dos veículos.
A vítima, que é moradora de Brasília, foi até Barra do Garças para buscar o veículo, ocasião em que estranhou as tratativas realizadas pelo oficial de Justiça e em contato com outros proprietários de veículos, descobriu que o servidor estava cobrando valores para restituir os bens.
Logo após a comunicação dos fatos, a equipe da 1ª Delegacia de Barra do Garças iniciou as diligências, conseguindo flagrar o servidor, no momento em que ele solicitava a vantagem indevida, exigindo R$ 700 da vítima para restituir o bem.
Diante dos fatos, o suspeito foi conduzido à delegacia, onde após ser interrogado foi autuado em flagrante pelo crime de corrupção passiva, uma vez que o simples fato de solicitar o pagamento indevido de valores, já configura crime, independente do pagamento da vantagem.
Após a prisão do investigado, outras pessoas compareceram na 1ª DP de Barra do Garças, relatando terem sido vítimas do oficial.

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