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TRÁFICO DE DROGAS

Casal de irmãos que responde a crimes em MT é localizado no interior do Pará

Assessoria

O mandante de um homicídio ocorrido em Sorriso, em março deste ano, foi preso na tarde desta terça-feira (18), na cidade de Marabá, no interior do Pará, após investigações da Delegacia de Sorriso, que localizou o paradeiro do criminoso, considerado líder no tráfico de entorpecentes em uma área da cidade. Junto com ele, prendeu ainda uma irmã do traficante, que estava com mandado expedido pela Comarca de Vera, onde é investigada por tráfico.

O Núcleo de Inteligência da Delegacia de Sorriso manteve contato com a Polícia Civil do Pará, que conseguiu fazer a captura de S.B., apontado nas investigações como mandante da execução de Gilberto dos Santos Dias, 23 anos, ocorrida na madrugada de 17 de março.

A equipe da Delegacia de Sorriso apurou que o crime foi motivado por disputa territorial, em especial no bairro Jardim Primavera, onde a vítima exercia influência e os investigados queriam assumir o controle.

Indiciados

A Delegacia de Sorriso indiciou quatro envolvidos no homicídio. Um dos executores do crime foi preso em flagrante e teve a prisão convertida em preventiva após representação da Polícia Civil.

Na ocasião, ele informou que uma segunda pessoa teria participado como piloto da motocicleta usada no crime. Depois, na delegacia, o suspeito desconversou e mudou a versão. Durante a investigação, a equipe policial confirmou a participação de uma segunda pessoa, que é irmão do autor dos disparos.

A investigação apurou que o principal motivo para a execução foi a atuação de Gilberto no tráfico de drogas na região do Jardim Primavera, o que teria incomodando o criminoso que foi preso no Pará e é líder de uma facção rival. Ao saber que os irmãos que foram presos pela execução do homicídio teriam uma desavença com a vítima, o mandante, conhecido como ‘Velho do Rio’, se aproveitou da situação e mandou executar Gilberto.

A Polícia Civil apurou ainda que a motocicleta, uma Honda Biz, usada na execução e fuga dos executores é de propriedade da mulher do mandante.

As prisões no Pará contaram com apoio do Núcleo de Inteligência de Marabá e Superintendência do Sul e Sudeste do Pará da Polícia Civil.

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