DA REDAÇÃO/MAK LUCIA E LEONARDO MAURO/DO LOCAL
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Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso de 28 municípios lotaram as galerias da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, na manhã desta quarta-feira, 26 de abril, em um ato público que marca o Dia de Paralisação Nacional dos profissionais da educação pública.
Em uma reunião na presidência com a deputada Janaina Riva (MDB), o presidente do Sindicado dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep), Valdeir Pereira, entregou oficialmente a pauta de reivindicação dos profissionais da rede estadual.
“Tivemos a confirmação da deputada para um diálogo rápido com a categoria. E estendemos o convite aos demais parlamentares que tenham compromisso com a Educação Pública e queiram participar […] Precisamos reafirmar publicamente nossas defesas, para deixar claro para a sociedade os prejuízos que o desgoverno, quer seja federal, estadual ou municipal, acarreta para a formação dos estudantes e o comprometimento que isso traz para o país”, disse.
Entre as pautas estão: uma Greve Nacional da Educação pela aplicação do reajuste do piso salarial inicial e na carreira para os/as profissionais da educação; Convocação dos vigias já aprovados no concurso que a SEDUC.
Na rede estadual – Por garantia de Política Salarial com “ganho real” que recomponha as perdas salarias ocorridas com a fim da Lei 510/2013; Por pagamento integral da RGA; Pelo fim do confisco nos salários de aposentados/as e pensionistas (14%); Pela oferta do Curso do Profuncionário e do Curso de Nível Superior para os funcionários/as das escolas; Por garantia de “Segurança nas Escolas” com vigias nos turnos de funcionamento; Por garantia de merendeiras e pessoal de limpeza necessários nas escolas; Em defesa da Escola Pública com Gestão Democrática; Por concurso público na educação.
As redes municipais terão pautas locais
Segundo a presidente, algumas das pautas apresentadas pelo Sintep já está sendo discutida na Comissão de Educação da Casa, que inclusive tem um projeto para ser debatido em plenário. Ela também reforçou sobre a questão do vigia nas escolas.
“No conselho, os deputados que estavam na comissão de educação me disseram que já resolveram noventa por cento do enfrentamentos que estavam sendo ali é debatidos, por exemplo, retirando os povos originários, que seriam os indígenas, retirando a representatividade da comunidade afrodescendente, que seriam os negros, isso tudo já voltou pro projeto […] É importante sim essa questão do vigia especialmente as escolas todas tem cobrado os diretores têm cobrado e a participação deles aqui hoje vai ser fundamental”, disse a parlamentar.