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GRIPE AVIÁRIA

Brasil tem o primeiro registro de Influenza Aviaria conhecida como H5N1

DA REDAÇÃO / MATO GROSSO MAIS
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Cláudio Dias Timm

No Brasil foi registrado nesta segunda-feira (15), o primeiro caso de gripe aviária, em duas aves da espécie Thalasseus acuflavidus, conhecida Trinta-réis-bando no litoral do Espírito Santo.

O Serviço Veterinário Oficial (SVO) iniciou uma investigação no dia 10 de maio, após notificação recebida pelo Instituto de Pesquisa e Reabilitação de Animais Marinhos de Cariacica, no Espírito Santo.

Após análise das amostras enviadas pelo SVO, para o Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de São Paulo (LFDA-SP), houve a confirmação, que as espécies investigadas estariam com Influenza Aviária de Alta Patogenicida (IAAP) de subtipo H5N1.

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, declarou estado de alerta para aumentar a mobilização do setor privado e de todo o serviço veterinário oficial para incrementar a preparação nacional e aumentando a vigilância sobre a pandemia nos animais.

Novas medidas podem ser adotadas pelo Mapa e pelos órgãos estaduais de sanidade agropecuária para evitar a disseminação e proteger a avicultura nacional.

As principais medidas serão conscientizar a população, e principalmente criadores de aves, para a imediata notificação de casos suspeitos da doença e o reforço das medidas na produção avícola, incluindo orientações aos diferentes segmentos da sociedade, tanto no meio rural quanto urbano.

Influenza Aviaria

A influenza aviária, também conhecida como gripe aviária, é considerada uma doença contagiosa de alto risco, podendo afeta animais silvestres ou domésticos como ratos, gatos, cães, cavalos, suínos, também em ser humano.

A doença é classificada em duas categorias: influenza aviária de baixa patogenicidade – que geralmente causam poucos ou nenhum sinal clínico nas aves; influenza aviária de alta patogenicidade – que podem causar graves sinais clínicos e altas taxas de mortalidade.

Existem fatores que podem contribuir na transmissão da doença:

Aves silvestres como gaivotas e aves costeiras, é considerado hospedeiro natural para o vírus. Normalmente esses animais não apresentam sintomas, permitindo espalhar a doença a longas distâncias ao longo das rotas de migração.

O comércio internacional pelo grande fluxo de movimentação atualmente das mercadorias, acabam aumentando risco da proliferação da influenza.

Vendas de animais vivas, a proliferação é através do toque, tosse ou espirro. O contato do ser humano a essa doença favorecer a transmissão, aumenta a possibilidade de recombinações genéticas entre diferentes tipos de vírus de influenza.

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