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MATO GROSSO

Lei de Max Russi celebra Dia Estadual da Mulher Negra

DA REDAÇÃO / MATO GROSSO MAIS
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Da assessoria

O Dia Estadual da Mulher Negra e de Tereza de Benguela, celebrado em 25 de julho, fortalece o reconhecimento da luta e da pauta das mulheres negras, assim como suas contribuições na sociedade e na história de Mato Grosso. A data, já celebrada há 3 anos, foi criada através da Lei 11.577, de autoria do primeiro-secretário da Assembleia Legislativa, deputado Max Russi (PSB).

Para a formatação da proposta, que criou a legislação, Max Russi se reuniu com o coletivo Herdeiras do Quariterê. Esse trabalho conjunto também resultou na criação do primeiro prêmio mato-grossense Tereza de Benguela.

A primeira solenidade aconteceu em 2021 na Assembleia Legislativa, onde foram homenageadas 147 personalidades, em alusão ao dia nacional de Zumbi Dos Palmares e da Consciência Negra. A próxima edição está prevista para outubro deste ano, com a intenção de que passe a fazer parte do calendário cultural.

Esse mesmo 25 de julho, marca os 31 anos do Dia Internacional da Mulher Negra Latino-americana, Caribenha e da Diáspora, destacando esse movimento, quando se reuniram, em 1992, em Santo Domingos-República Dominicana, para combater o preconceito racial e o machismo, fortalecendo a luta pelos direitos humanos e o bem viver.

“São datas importantes, de reflexão para a sociedade sobre temas que, infelizmente, ainda afligem as mulheres negras no estado e no Brasil, na baixa representação política, direitos sexuais reprodutivos, família, maternidade, paternidade e sexualidade. Por isso precisamos sempre fortalecer essa luta, com base na história de Tereza de Benguela e de todas as mulheres que seguem que enfrentam as mais diversas dificuldads”, ressalta o deputado Max Russi.

Tereza de Benguela – No Brasil, no dia 25 também é comemorado o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra.

Benguela é conhecida por estar à frente da resistência do povo negro no Quilombo de Quariterê, em Mato Grosso, durante o século XVIII. Tereza foi uma líder quilombola do também conhecido “Quilombo Grande”, o maior do estado e viveu às margens do rio Guaporé, em Vila Bela da Santíssima Trindade.

Continuou comandando o quilombo após a morte de seu companheiro, José Piolho, morto por soldados. Rainha Tereza, como era conhecida, comandou uma comunidade de três mil pessoas. Uniu negros, brancos e indígenas para defender o território onde viviam, resistindo bravamente à escravidão por mais de 20 anos. Também geriu a estrutura política, econômica e administrativa da comunidade.

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