DA REDAÇÃO / MATO GROSSO MAIS
[email protected]
A Câmara de Cuiabá realizou audiência pública nesta sexta-feira (12.04) para debater o relatório referente ao 3º quadrimestre da Saúde de Cuiabá e contou com a presença do secretário Deiver Teixeira. O evento foi presidido pelo vereador Wilson Kero Kero (PMB), presidente da Comissão de Saúde do Legislativo.
Foi apontado que o período da intervenção estadual, as dívidas da saúde municipal referente ao período de 2019 a 2022 que somavam R$ 80 milhões, saltaram para R$ 242 milhões, um aumento de 202,5%.
“Nós temos trabalhado para buscar essa recomposição financeira para que consigamos pagar as dívidas deixadas e majoradas no período de intervenção. Isso tem dificultado, mas estamos trabalhando junto ao prefeito Emanuel Pinheiro e o deputado federal Emanuelzinho para buscar recursos em Brasília para saldar essas dívidas”, disse o secretário.
Entre no nosso grupo do WhatsApp do Mato Grosso Mais, siga-nos também no Instagram e acompanhe nossas atualizações em tempo real.
Segundo ele, já foram garantidos cerca de R$ 100 milhões em emendas e recursos junto ao Ministério da Saúde.
Outro ponto que o secretário abordou foi a baixa cobertura vacinal em Cuiabá em crianças. A capital está abaixo da meta de 90% de vacinação dos recém-nascidos com a vacina BCG, que previne contra as formas graves da tuberculose.
Para o presidente da Comissão de Saúde, Wilson Kero Kero, o último trimestre de 2023 deveria ter sido apresentado pela equipe de intervenção estadual, pois eles é quem estavam no comando da Secretaria Municipal de Saúde, contudo, a ex-interventora Daniele Carmona, alegou em ofício ao Tribunal de Contas do Estado (TCE), Tribunal de Justiça e à Câmara Municipal, de que não viria, pois não teve acesso total aos dados.
“Contra números e os dados não têm o que questionar. Houve avanços e problemas como sempre houve com a intervenção, com o prefeito Emanuel e com o ex-prefeito Mauro. Os problemas existem, têm que ser enfrentados e os avanços também estão acontecendo. A gente espera realmente é que esses avanços possam ser a maioria e possam continuar acontecendo”.