DA REDAÇÃO / MATO GROSSO MAIS
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A produção de plumas de algodão na safra 23/24 em Mato Grosso tem aumento estimado em 13%, conforme o Instituto Mato-Grossense de Economia de Agropecuária (Imea), podendo chegar a 2,6 milhões de toneladas. Na safra 22/23, a produção mato-grossense foi de 2,3 milhões de toneladas.
Com a alta produção, Mato Grosso não apenas se mantém como o maior produtor de algodão brasileiro, como impulsiona a exportação nacional de plumas, contribuindo para o Brasil alcançar, pela primeira vez, o posto de maior exportador mundial de pluma de algodão.
Conforme a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), o Brasil deve fechar a safra 23/24 com uma produção de 3,7 milhões de toneladas de plumas, das quais 2,6 milhões de toneladas devem ser exportadas.
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Já Mato Grosso tem 1,8 milhão de toneladas da sua produção destinada à exportação, o equivalente a cerca de 70% da exportação nacional, de acordo com o Data Hub MT, da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec).
A análise da Sedec aponta que a produção mato-grossense destinada à exportação, que tem a qualidade certificada pela USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), também equivale a pouco mais de 18% de toda a exportação mundial de algodão, enquanto a contribuição do Brasil corresponde a 27,8%.
Para o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso, César Miranda, as projeções reafirmam Mato Grosso no cenário mundial e ressaltam a importância do Estado.
“Números como esses mostram que o que temos feito está dando certo e, com isso, observamos a relevância do Estado no contexto global. Temos trabalhado a internacionalização de Mato Grosso, tanto na questão exportação quanto na atração de investimentos, e agora buscamos o fortalecimento da indústria têxtil no estado”, aponta o secretário.
O coordenador do Observatório de Dados Econômicos, Vinicius Hideki, explica que, apesar dos desafios logísticos enfrentados no Estado, apenas 1% do algodão é consumido internamente.
“Com a exportação, apenas 1% do algodão fica em Mato Grosso. O restante da produção vai para fora, ou seja, para outros estados e outros países. Com isso, almejamos e trabalhamos para que venham investidores com o olhar para o desenvolvimento industrial e econômico da nossa indústria têxtil”, afirma Vinicius.