ALMT - Posto TRE - Abril

Mãe de menino do não queria entregá-lo ao pai

O menino que foi alvo de uma disputa entre os pais, dentro do shopping popular de Cuiabá, estava sob a guarda do pai. De acordo com o delegado Marcelo Fernandes Jardim, que atendeu o caso na Central de Flagrantes da Polícia Civil na capital, a mãe estava com o filho, de 3 anos, desde a semana passada e não o havia devolvido ao pai.

É possível ver nas imagens, feitas por testemunhas, que o casal provocou um tumulto no estabelecimento ao disputar a criança. No meio da confusão, o menino chora e chega a ser usado como ‘cabo de guerra’ entre os pais. O casal troca agressões enquanto as testemunhas tentam encerrar a briga.

Segundo o delegado, desde a separação do casal o menino teria ficado com o pai. Na semana passada a mãe pegou o filho e não o entregou mais ao ex-marido.

Uma outra mulher que aparece no vídeo é a ex-sogra do rapaz, que também o agride e é agredida por ele.

“Ela [a avó] não queria devolver a criança para o pai e a mãe, a princípio, estava de boa. No final a ex-sogra disse que só se importava com o bem da criança e que não importava com quem ela ficasse, desde que ficasse bem”, comentou o delegado.

A confusão começou depois que o pai conseguiu encontrar a ex-mulher, a sogra e o filho do shopping popular. A ex-sogra gritou e pediu ajuda aos seguranças do shopping dizendo que o ex-genro queria raptar a criança.

“O pai disse que estava preocupado pois a criança já estava perdendo vários dias de aula. A criança estava sob a guarda do pai com o consentimento da mãe, embora não fosse uma guarda homologada em juízo”, explicou o delegado.

A briga só terminou quando uma pessoa deu um ‘mata-leão’ no pai da criança e o afastou da ex-mulher e da ex-sogra.

Depois de serem levados à delegacia, o casal e a ex-sogra se acalmaram e contaram o que tinha acontecido.

O ex-marido e a ex-sogra entraram em acordo e não quiseram representar criminalmente um contra o outro. Mesmo assim, a confusão será investigada pela Polícia Civil.

Em nota enviada à imprensa, a administração do Shopping Popular de Cuiabá repudiou ‘toda e qualquer atitude de agressões’.

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