A entrega do ambulatório (que já está pronto para uso) e a logística do funcionamento por etapas dos demais ambientes do Hospital Municipal de Cuiabá (HMC) Leony Palma de Carvalho, para que Cuiabá não perdesse do governo federal os R$ 100 milhões do Programa Desafio Chave de Ouro destinados à conclusão da obra e os R$ 30 milhões para custeio da unidade, foi reconhecida pela maioria dos vereadores que participaram da visita conjunta ao local, na manhã desta quinta-feira (03).
No ato, o presidente da Câmara, Misael Galvão, que foi o responsável pelo requerimento da visita junto a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), ressaltou que o respeito conferido pela nova presidência da Câmara ao protocolo de segurança que foi montado para resguardar os equipamentos além da transparência com a visita conjunta dos vereadores oportunizou observar que os frutos desse trabalho beneficiarão não apenas o Sistema Único de Saúde (SUS) de Cuiabá, mas de todo o estado.
“O respeito ao protocolo de acesso ao HMC, demonstrou, sobretudo que os parlamentares desta Casa trabalham em prol da população. E em nome dela viemos buscar transparência e sanar as dúvidas de cada um. Encontramos a parte ambulatorial realmente pronta para uso e, por meio das explicações dos técnicos, dentre os quais, o secretário da Pasta, pudemos reconhecer a importância da entrega por etapas. Afinal, havia o prazo de até 31 de dezembro para apresentar parte da obra e até abril de 2019 para que o hospital esteja 100% funcionando, sob pena de perder os R$ 100 milhões do Chave de Ouro e os R$ 30 para custeio. As etapas foram e estão sendo respeitadas, prova esta que as demais fases estão com mais de 90% de conclusão. Vendo mais de perto a dimensão desta obra, notamos que o esforço empenhado beneficia não apenas o SUS de Cuiabá mas o de todo o estado que busca atendimento na Capital”, frisou o presidente.
Para o médico e vereador Ricardo Saad que é autor da Lei 6.012/2015, a decisão do prefeito Emanuel Pinheiro de inaugurar a obra parcialmente foi acertada. “A mensagem visa proibir a inauguração e a entrega de obras públicas incompletas, ou que estejam sem condições de funcionamento. Entretanto, enquanto médico avalio com prudência que o ambulatório está sim pronto para receber paciente, claro o que se precisa observar de agora para frente é o processo que acompanhará este funcionamento desde a parte de cozinha à retaguarda dos pacientes – assegurada pelo secretário de Saúde aqui presente. E como autor da lei 6.012/2015, preciso admitir que ou o prefeito tomava esta decisão e acelerava o processo de conclusão dessa grande obra ou ficava travado e perdia esse recursos enquanto muitas pessoas padecem na fila do SUS em Cuiabá. Então, enquanto médico e parlamentar não posso julgar o prefeito, porque havia e há vidas precisando que esta obra seja 100% entregue e concluída o quanto antes”, ressaltou.
Reforçando que a SMS está seguindo o cronograma de adiantamento apresentado pelo prefeito Emanuel Pinheiro em coletiva à imprensa no dia 26 de dezembro, onde explicita que a entrega será feita em quatro etapas, sendo a última no dia 08 de abril, em comemoração aos 300 anos, o secretário de Saúde de Cuiabá, Luiz Antônio Possas de Carvalho esclarece que se não fosse os montantes conquistados pela atual gestão o cronograma final da obra se daria no final de julho e isso considerando o pagamento dos R$ 82 milhões que foram concedidos ao Estado.
“Se não fosse esse recurso do governo federal teríamos sérios riscos de não conseguirmos concluir a obra em julho, pois dependeríamos dos R$ 82 milhões do Estado. O prefeito Emanuel Pinheiro não olhou para as dificuldades e com seu bom alinhamento político agarrou a oportunidade de adiantar a realização do sonho dos cuiabanos. Dessa forma, quero agradecer a todos os vereadores que estão verdadeiramente ajudando a população a conquistar essa virada de página na Saúde, porque independe de qualquer situação ou oposição, esse choque de gestão que estamos fazendo e que impulsionaremos ainda mais nos próximos meses, beneficia diretamente a população mais carente que é quem mais precisa do poder público”, finalizou o secretário.